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Tribunal de Contas

TCEMG julga regular licitação para fornecimento de vale-alimentação para empregados da BHTrans

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O Tribunal de Contas mineiro julgou regular o edital de licitação da Prefeitura de Belo Horizonte com o objetivo de credenciar empresa especializada na prestação do serviço de gerenciamento, administração e fornecimento de créditos em cartões de vale-refeição e vale-alimentação para empregados da BHTrans. O “Chamamento Público 01/2024”, da PBH, foi aprovado por unanimidade entre os conselheiros da Primeira Câmara do TCEMG, em sessão realizada nesta terça-feira (07/05).
Em sua proposta de voto, o relator do processo nº 1.161.053, conselheiro-substituto Telmo Passareli, destacou que “alinhando-me ao entendimento da CFEL (Coordenadoria de Fiscalização de Editais de Licitação), que, da análise do caso em tela, não constatou irregularidade que justifique a atuação desta Corte de Contas, entendo pela regularidade do edital de licitação relativo ao Chamamento Público 01/2024, deflagrado pelo Município de Belo Horizonte”.
As sessões das Câmaras e do Tribunal Pleno são transmitidas, ao vivo, pela TV TCE, o canal do Tribunal no Youtube. Para ver essa e todas as sessões na íntegra, clique no link abaixo e se inscreva.

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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