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Tribunal de Contas

TCEMG multa gestores de Orizânia por irregularidades em contratações

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A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), em 17/10/2023, confirmou o voto do relator Wanderley Ávila que multou os responsáveis pelas irregularidades encontradas na auditoria (Processo n. 1135294) que verificou os serviços de contratação de consultorias e assessorias, no período de fevereiro de 2021 a setembro de 2022, na cidade de Orizânia, na Zona da Mata mineira. 

De acordo com o voto do relator, a auditoria de conformidade realizada no município apontou as seguintes irregularidades: ausência de elaboração do termo de referência dos objetos licitados; ausência de elaboração do orçamento dos custos unitários detalhado em planilhas; formalização de contratos idênticos para execução de serviços distintos; terceirização ilícita de serviços inerentes ao cargo efetivo de contador do município. 

Tendo por base o resultado da auditoria e o relatório técnico, o relator aplicou multa ao prefeito municipal à época dos fatos, Jonia Leite Filho, no valor total de R$ 7 mil e também multou, em R$ 6 mil, a secretária Municipal de Administração e o pregoeiro da cidade à época dos fatos.

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Wanderley Ávila ainda acolheu o pedido do conselheiro Mauri Torres, no voto vista: “sejam os responsáveis intimados da decisão por via postal, na sede da Prefeitura Municipal de Orizânia e em seus endereços residenciais, além do DOC.”

Regina Kelles | Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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