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Tribunal de Contas

TCEMG multa presidente de Câmara no Norte de Minas

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A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) decidiu, em 16/4/2024, o processo n. 1091892, referente ao Executivo Municipal de Janaúba, no exercício de 2019, e aplicou multa de R$5 mil ao presidente daquela Câmara pelo descumprimento do prazo previsto para o envio ao Tribunal do julgamento das contas.

Conforme determina a Constituição Federal, após o julgamento do parecer prévio pelo Tribunal de Contas, o Poder Legislativo local julga, em até 120 dias, as contas do prefeito e deve enviar o resultado desse julgamento ao Tribunal, no prazo de 30 dias após o devido julgamento. Caso contrário, o processo é encaminhado ao Ministério Público para adoção das medidas cabíveis e o Tribunal pode aplicar multa ao responsável.

O relator do processo, conselheiro substituto Licurgo Mourão, manifestou pela aprovação do parecer prévio das contas de 2019, de responsabilidade do prefeito de Janaúba, Sr. Carlos Isaildon Mendes. Essa decisão foi confirmada pela Segunda Câmara do Tribunal em 7/4/2022 e comunicada àquela Câmara Municipal em 6/7/2022.

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Apesar disso, Wiris Carlos Lopes, atual presidente da Câmara de Janaúba, descumpriu a obrigação, ignorando as diversas intimações do TCEMG sobre a questão e não enviou o resultado do julgamento do Legislativo local, motivo pelo qual foi condenado ao pagamento da multa. Regina Kelles |

Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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