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Tribunal de Contas

TCEMG participa da “Semana Contábil e Fiscal para Estados e Municípios”

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Foto: Arquivo Pessoal

Seis analistas de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais participam da “Semana Contábil e Fiscal para Estados e Municípios” – SECOFEM, desenvolvida pelo Ministério da Fazenda, com o objetivo de reciclar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos em Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em Demonstrativos Fiscais e outros assuntos relacionados ao âmbito estadual e municipal. O evento é realizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, pelo Conselho Federal de Contabilidade e pelo Instituto Serzedello Corrêa, e ocorre durante toda essa semana, em Brasília.
 
Filipi Oliveira, da Coordenadoria de Auditoria Financeira e Avaliação Atuarial, ministrou a palestra “Custos de Empréstimos e Operações de Crédito”, na segunda-feira (20/03). Entre outros temas do evento estão pacto federativo, transferências voluntárias, convergência aos padrões internacionais de contabilidade pública, plano de implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais e Sistema de Informações Contábeis e Fiscal do Setor Público Brasileiro – SICONFI.
 
Participam do evento, que ocorre no Instituto Serzedello Corrêa, a Escola Superior do Tribunal de Contas da União, os servidores Rick Renan Bezerra, Leire Lemos, Vitor Bessa, Ane Marla Raimundo e Regina Calisto.
 
 

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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