Tribunal de Contas
TCEMG Sustentável – Tribunal participa de curso sobre ESG
O coordenador de Publicidade e Marketing do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), André Zocrato, e o colaborador Marcelo Cardoso, integrantes da equipe que desenvolve o Projeto de Sustentabilidade Ambiental no TCEMG, participaram, nos dias 20 e 22 de junho, de curso sobre Ambiental (Environmental), Social e Governança (Governance) – ESG – promovido pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec).
O conceito ESG, está diretamente ligado com a adoção de práticas sustentáveis e responsáveis e, cada vez mais, instituições públicas e privadas no Brasil estão atentas à adoção dessas práticas. Os critérios da abordagem ESG consideram aspectos relacionados ao meio ambiente, às práticas sociais e à governança corporativa. Dessa forma, visam promover a responsabilidade das instituições além de gerar impacto positivo para a sociedade e para o meio ambiente.
Durante o curso, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre cada um dos pilares do ESG. No componente ambiental, foram abordadas questões como o uso sustentável dos recursos naturais e a gestão adequada de resíduos.
Na dimensão social, foi abordada a importância de políticas inclusivas, diversidade e igualdade de oportunidades. Já a governança tratou de temas como transparência, ética e estrutura de gestão eficiente.
“O conhecimento recebido durante as duas manhãs de curso será imprescindível para o desenvolvimento de um amplo projeto de sustentabilidade no TCEMG”, considerou o coordenador de Publicidade e Marketing André Zocrato.
A participação do coordenador André Zocrato e do colaborador Marcelo Cardoso foi incentivada pela Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo.
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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