Tribunal de Contas
Termina amanhã o prazo de envio dos dados ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS
Os municípios mineiros devem ficar atentos ao início do processo de Coleta de Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), que ficará aberto até o dia 30 de maio de 2023. Administrado pelo Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades (SNSA/MCID), o SNIS é o maior e mais importante sistema de informação do setor de saneamento, de onde são planejadas e executadas as políticas públicas na área.
A coleta destes dados auxilia o Governo Federal, estados e municípios não só no planejamento e execução destas políticas, mas na orientação e aplicação de recursos públicos, na geração de conhecimento e na avaliação do setor de saneamento, na avaliação do desempenho dos serviços e no aperfeiçoamento da gestão. Orientar as atividades regulatórias e de fiscalização, possibilitar o exercício do controle social e auxiliar os municípios e seus respectivos prestadores de serviços no planejamento e avaliação de suas atividades, também são objetivos do SNIS.
De acordo com a SNSA, a coleta de dados se refere aos componentes: I) Manejo de Drenagem e das Águas Pluviais Urbanas; II) Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos; e III) Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário.
As informações do SNIS são fornecidas exclusivamente pelas Prefeituras Municipais e a coleta de dados referente ao “Manejo de Drenagem e das Águas Pluviais Urbanas” são feitas por meio do link: SNISWeb
Já os dados referentes a “Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos e Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário”, os formulários estão disponibilizados por meio do link: SNIS Drenagem.
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.