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Tribunal de Contas

Tribunal alerta gestores mineiros sobre adequações na infraestrutura das escolas públicas

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O TCEMG enviou aos gestores públicos mineiros, em junho, um ofício com orientações sobre as condições das infraestruturas das escolas estaduais e municipais de Minas Gerais. O objetivo da ação foi alertá-los sobre a necessidade de ajustes nas instituições de ensino, a partir do indicador da estrutura física das escolas produzido pelo Tribunal para a “Operação Educação – Fiscalização Ordenada Nacional”, ação dos tribunais de contas de todo o país, em abril, que analisou as condições estruturais de unidades de ensino nos 26 estados e no Distrito Federal.
 
No ofício, o tribunal reforça a necessidade de especial atenção em aspectos como: acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida; disponibilidade de monitores de apoio à educação especial; conservação de paredes, pisos, coberturas e revestimentos; manutenção de portas, torneiras e vasos sanitários nos banheiros, além da adaptação deles para pessoas com mobilidade reduzida; conservação de mobiliário, iluminação e janelas das salas de aula; existência de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros no prazo de validade; desinsetização a cada seis meses e limpeza periódica dos reservatórios de água.
 
O TCEMG apontou outros pontos sensíveis encontrados pela fiscalização, como alvará ou licença de funcionamento emitido pela Vigilância Sanitária para unidades que produzam a própria merenda escolar; armazenamento adequado dos alimentos; manutenção das torneiras, pias e utensílios de cozinha; condições de uso do pátio, quadras esportivas e parques infantis; manutenção em computadores e aprimoramento dos sistemas de segurança, considerando realidade da comunidade escolar.
 
O ofício, assinado pelo presidente do Tribunal de Contas mineiro, conselheiro Gilberto Diniz, reforça que “estudos demonstram que o desempenho da aprendizagem dos estudantes é potencializado também quando as escolas têm espaços adequados, confortáveis, limpos, acessíveis, seguros, convidativos, estimulantes”.
 
Para ver o ofício enviado aos gestores mineiros, CLIQUE AQUI
 
Para ver o relatório da Operação Educação, CLIQUE AQUI
 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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