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Tribunal de Contas

Tribunal de Contas determina ressarcimento de associação comunitária de Contagem aos cofres públicos

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A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais determinou que a Organização da Sociedade Civil Associação Comunitária do Bairro Bela Vista devolva aos cofres públicos o montante de R$ 4.311,91, gasto em despesas “que não guardaram relação com o objeto pactuado”. Por causa desta irregularidade, os conselheiros também julgaram irregulares as contas referentes ao Termo de Fomento 10/2019, firmado pela sociedade civil com o Município de Contagem, e ainda aplicaram uma multa, no valor de R$ 600,00, a Joanízio Jardim de Oliveira, presidente da associação à época dos fatos.

Os membros da câmara aprovaram, por unanimidade, o voto do relator do processo número 1120129, conselheiro substituto Telmo Passareli, em sessão ordinária realizada em 28/05/2024, sob a presidência do conselheiro Durval Ângelo. O processo foi instaurado a partir de Tomada de Contas Especial realizada em 2019 pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho e Segurança Alimentar do Município de Contagem (SMDS).

No voto, o relator destacou que “os próprios responsáveis confirmaram que houve equívoco material na execução, demonstraram a intenção de restituir ao erário municipal, mas não apresentaram os documentos comprovando a efetiva devolução dos valores”.

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Márcio de Ávila Rodrigues/Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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