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Tribunal de Contas

Tribunal de Contas discute Gestão do Conhecimento

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Teve início nesta terça-feira, 12 de setembro, no auditório da Escola de Contas, o curso de capacitação em Gestão do Conhecimento, que foi instituída no TCEMG por meio da Resolução n. 01/2022. O objetivo é definir políticas, processos e práticas, garantindo o mapeamento, armazenamento, compartilhamento e disseminação do conhecimento bem como contribuir para um ambiente colaborativo e que estimule a inovação.

O curso foi ministrado pelo professor da Puc Minas, Rodrigo Baroni de Carvalho, que vem se debruçando sobre o tema, com especialização no Canadá; da diretora da Escola de Contas, Naila Murthé; dos integrantes do comitê estratégico e de alguns servidores, que foram convidados a colaborar com a disseminação dessas novas práticas na Casa.

O encontro constou basicamente de dois momentos; o diagnóstico, que se desenvolveu em torno de uma pesquisa realizada entre os gestores do TCE, nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, em que metade dos coordenadores respondeu a um questionário adaptado do livro “Modelo de Gestão do Conhecimento para a Administração Pública Brasileira”, do Professor Fábio Batista, com perguntas capazes de aferir a gestão do conhecimento na Corte de Contas e, em seguida, a parte prática.

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Para o professor, o processo de conhecimento é relevante para dar visibilidade no que se faz. “Sabemos mais do que a nossa capacidade de se expressar”. Baroni compara a Gestão do conhecimento com fundos de investimentos, cujos dividendos serão colhidos a longo prazo. Ressalta a necessidade de registrar o conhecimento de várias maneiras, seja ela por compartilhamento, por armazenamento ou mapeamento, para que o conhecimento adquirido não se perca ao longo do tempo. Ressaltou também a necessidade de rever o processo para repensar a maneira como se está trabalhando.

A capacitação em Gestão do Conhecimento terá continuidade nos dias 15 de setembro; 03 e 06 de outubro, no Auditório Simão Pedro Toledo, na Escola de Contas.


Denise de Paula / Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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