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Tribunal de Contas

Tribunal de Contas suspende licitação do consórcio de municípios do Sudoeste Mineiro

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A Segunda Câmara decidiu na sessão de hoje (26/3/2024) a denúncia (Processo n. 1164216) de relatoria do conselheiro Wanderley Ávila sobre possíveis irregularidades no Pregão Eletrônico n. 2/2024, promovido pelo Consórcio Intermunicipal Multifinalitário dos Municípios do Lago de Furnas (Cimlago), para registro de preços de futura contratação de consultoria especializada em engenharia e/ou arquitetura.
Os fatos considerados irregulares e denunciados pela Consul-Prime Brasil Engenharia e Consultoria Ltda. foram: comprovação excessiva de qualificação técnico-operacional e de qualificação econômico-financeira; proibição de participação de consórcios de empresas e licitação em um só lote.
Segundo a representante, todos os fatos atentam contra a lei, o princípio da competitividade, o tratamento igual entre os competidores, o melhor preço para a Administração Pública. Dessa forma, solicitou ainda que o pedido se desse por meio de cautelar.

Considerando suficientes os argumentados relatados na denúncia e o receio de grave lesão ao erário, o relator determinou a suspensão imediata do certame, na fase em que se encontrava, que foi confirmada pelos outros conselheiros.


Regina Kelles / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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