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Tribunal de Contas

Tribunal determina à Sedese a devolução de aproximados 4.400 doláres ao OHCHR

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A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) decidiu sobre o programa de prevenção à tortura e outros tratamentos degradantes em Minas Gerais, na sessão dessa terça-feira (24/10/2023), que passou por uma Auditoria (Processo n. 1072614) realizada na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), de relatoria do conselheiro Agostinho Patrus.

A auditoria foi resultado do acordo firmado entre a Sedese e o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR), que contribuiu financeiramente para o projeto, no período compreendido entre 16/12/2013 e 31/1/2019 e que objetivou a implementação de mecanismos para a prevenção da tortura e de outros tratamentos degradantes em Minas Gerais.

O conselheiro relator julgou procedentes os resultados encontrados na auditoria e determinou que, em 90 dias, sejam devolvidos aproximados 4.400 doláres ao OHCHR, saldo referente à variação cambial no período, conforme manifestação do Órgão Técnico do Tribunal.

Agostinho Patrus ainda fez recomendações ao gestor da Sedese para que promova a gestão de riscos cambiais na contratação ou celebração de convênio com recursos em moeda estrangeira, e institua mecanismos de controle para coibir prorrogações de prazo de instrumentos cuja vigência já tenha expirado, principalmente os projetos financiados com recursos originários de organismos internacionais.

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Regina Kelles | Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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