Tribunal de Contas
Tribunal enviará comunicados sobre possíveis erros nos dados do Módulo Folha de Pagamento
O Tribunal de Contas de Minas Gerais, nos próximos dias, irá emitir comunicados para diversos jurisdicionados identificando possíveis erros de preenchimento das informações do Módulo Folha de Pagamento do Sicom. A ação decorre do desenvolvimento do Projeto “Qualidade de Dados do Módulo Folha de Pagamento”, desenvolvido pela Coordenadoria de Fiscalização Integrada de Atos de Pessoal do Suricato. A qualidade das informações é um fator preponderante para o bom trabalho executado pelo Tribunal e influencia diretamente nas trilhas de fiscalização desenvolvidas pelo TCEMG.
O comunicado é uma ação pedagógica, que vai mostrar para o jurisdicionado alguns possíveis erros de preenchimento e como podem fazer para melhorar a qualidade dos mesmos. “Com isso, esperamos receber cada vez mais esses dados qualificados”, explica o coordenador Daniel Leal.
Conceitos e dúvidas quanto ao correto preenchimento dos dados podem ser esclarecidos por meio da cartilha denominada “Cartilha SICOM – Modulo Folha de Pagamento”, disponibilizado no sitio eletrônico do Tribunal.
Destaca-se que não há, nesse momento, a necessidade de envio de esclarecimentos ou de apresentação de justificativas em resposta ao comunicado, uma vez que eventuais alterações ou correções realizadas poderão ser acompanhadas pelos técnicos do Tribunal no próprio sistema.
Cabe ressaltar que a presente ação não se refere ao 1º Ciclo de Acompanhamento Contínuo da Gestão de Pessoal, que possui metodologia e escopo diferentes, devendo ser observadas as orientações de cada equipe de fiscalização.
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.