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Tribunal de Contas

Tribunal julga regular edital de concurso público da Prefeitura de Juiz de Fora

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A Primeira Câmara do TCEMG, em sessão desta terça-feira (07/05), julgou regular o Edital de Concurso Público 01/2023, da Prefeitura de Juiz de Fora, para provimento de vagas no cargo de Agente de Combate às Endemias I. A proposta de voto do relator do processo nº 1.153.920, conselheiro substituto Telmo Passareli, foi aprovada por unanimidade na câmara, presidida pelo conselheiro Durval Ângelo e composta, ainda, pelos conselheiros Claudio Terrão e Agostinho Patrus.
Em sua proposta de voto, Passareli recomendou que a Prefeitura de Juiz de Fora “em concursos públicos futuros, observe o correto preenchimento dos dados no Sistema FISCAP – Módulo Edital e amplie as formas de inscrições, de modo a garantir o amplo acesso aos candidatos e evitar o comprometimento do caráter competitivo do certame”.
A decisão do TCEMG ainda recomenda que o Executivo Municipal “adote as medidas necessárias para que a Lei 11.551/2008 seja alterada quanto à escolaridade exigida como requisito para provimento do cargo de Agente de Combate às Endemias, em cumprimento à Lei 11.350/2006”.

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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