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Tribunal de Contas

Tribunal responde consulta sobre isenção de tarifas em contas do PNAE

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A consulta (Processo n. 1.127.205) feita pela Prefeitura Municipal de Cabeceira Grande ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), decidida na sessão do Pleno em 8/5/2024, teve como resposta: “a isenção de tarifas e taxas bancárias na modalidade PIX não alcança os recursos da contribuição social do Salário-Educação pela Quota Estadual e Municipal.”

No voto, o conselheiro relator, Durval Ângelo, também orientou o prefeito municipal, Eldson Amorim Duarte, sobre a necessidade de se “buscar junto às instituições bancárias e financeiras, as melhores condições de taxas e tarifas, já que estas possuem autonomia privada para isentar e ou cobrar valores diferenciados para pessoas físicas e ou jurídicas”, nos termos da lei, com vista ao princípio da eficiência administrativa.

Essa consulta sobre a isenção de pagamento de tarifas bancárias referentes à manutenção de conta corrente em ações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) se baseou na Resolução n. 6/2020 do FNDE e nos Acordos de Cooperação Mútua entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino (FNDE) e os bancos parceiros que administram essas contas.

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Regina Kelles |Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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