Tribunal de Contas
VII Encontro Mineiro de Conselheiros de Educação e o XIX Encontro Regional da UNCME
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) e a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) realizarão, nos dias 5 e 6 de agosto de 2024, o “VII Encontro Mineiro de Conselheiros de Educação” e o “XIX Encontro Regional da UNCME”, com o objetivo principal de contribuir para a formação de membros dos conselhos de educação, fortalecendo-os na perspectiva de consolidar a gestão democrática da educação.
Local: Auditório Vivaldi Moreira – TCEMG – Avenida Raja Gabaglia, 1305, Bairro Luxemburgo – Belo Horizonte – MG
Essa iniciativa atende às recomendações da Resolução Atricon n. 3/2015, e as diretrizes para atuação indutora e propositiva dos tribunais de contas na concretização dos instrumentos gerenciais da Lei n. 13.005/2014, que instituiu o Plano Nacional de Educação e seus desdobramentos.
O Encontro de Conselheiros de Educação do TCEMG, desde 2018, é realizado como parte do Programa Na Ponta do Lápis constituído de ações integradas de controle, de cooperação com os gestores públicos e de fomento ao controle social.
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.