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Tribunal de Contas

Webnário debate desafios do controle em concessões na área da infraestrutura

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Debater questões atuais envolvendo as concessões nas áreas de saneamento, iluminação pública e transporte. Com esse objetivo, o Tribunal de Contas de Minas Gerais e o Instituto Brasileiro de Direito Administrativo realizam, no dia 07 de dezembro, a primeira edição do “Webnário Desafios do Controle e da Infraestrutura”. A proposta das instituições é intensificar os debates em 2024.
 
No formato virtual, o evento será transmitido pela TV TCE, o canal do tribunal no Youtube. O TCEMG e o IBDA convidaram profissionais de destaque do meio acadêmico, do controle, do mercado e da Administração Pública para discutirem o papel e a posição de cada parte no planejamento, na execução e no acompanhamento dos contratos de infraestrutura.
 
O evento terá como palestrantes o superintendente de Controle Externo do TCEMG, Pedro Henrique Azevedo, a presidente do IBDA, Cristiana Fortini, o doutor pelas Universidades de Paris e Roma, Eduardo Jordão, a subsecretária de Concessões e Parcerias do governo estadual, Fernanda Alen, o assessor do TCU, Odilon Cavallari, e a especialista em saneamento, Lucilaine Medeiros.
 
Para inscrições e mais informações, CLIQUE AQUI.
 
Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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