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Definidas as Metas Nacionais do Poder Judiciário para 2024

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As Metas Nacionais do Poder Judiciário para 2024 foram anunciadas, nesta terça-feira (5/12), no encerramento do 17º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Salvador (BA), pelo presidente do STF e CNJ, ministro Luís Roberto Barroso; pelo corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão (online); pela secretária-geral do CNJ, Adriana Cruz; e pelo secretário de Estratégia e Projetos do CNJ, Frederico Montedonio Rego.

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Evento foi encerrado nesta terça-feira (5/12) pelo ministro Luís Roberto Barroso (Crédito: Divulgação/TJMG)

Para a juíza auxiliar da Presidência do TJMG, Marcela Novais, gestora de metas, há desafios para o próximo ano. “Teremos novos desafios relevantes para o aprimoramento do serviço prestado à coletividade com enfoque para a redução do passivo dos processos antigos e o julgamento de temas relevantes, tais como: violência doméstica e familiar contra a mulher; ações ambientais; comunidades indígenas e quilombolas; e direitos da criança e do adolescente”.

O diretor de Deplag, João Victor Silveira Rezende, gestor estratégico, considera que aprovação das Metas Nacionais para 2024 “representam os grandes vetores da atuação jurisdicional e administrativa da justiça brasileira. Uma vez aprovadas, tornam-se bússolas capazes de apontar o grau de eficiência na entrega da prestação jurisdicional, contemplando temas estratégicos, consideradas as necessidades e os anseios da sociedade.

Ele afirmou ainda que “Metas nacionais atinentes à inovação no Poder Judiciário, à conciliação, às ações ambientais, aos direitos das crianças e adolescentes, ao julgamento de processos relativos ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres traduzem alguns dos compromissos prioritários assumidos pelos órgãos de justiça perante a sociedade brasileira, e o TJMG está inserido neste contexto, revelando-se como órgão fundamental no alcance desses resultados.”

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O corregedor nacional de Justiça~, ministro Luis Felipe Salomão, participou remotamente do encerramento (Crédito: Divulgação/TJMG)

As metas são as seguintes:

Meta 1 – Julgar mais processos que os distribuídos

Meta 2 – Julgar processos mais antigos.

Descrição: Identificar e Julgar até 31/12/2024, pelo menos:

– 80% dos processos distribuídos até 31/12/2020 no 1º grau,

– 90% dos processos distribuídos até 31/12/2021 no 2º grau,

– 90% dos processos distribuídos até 31/12/2021 nos Juizados Especiais e Turmas Recursais e

– 100% dos processos de conhecimento pendentes de julgamentos há 11 anos (2013) ou mais (excluídas as classes de inventário, usucapião, falência e júri).

Meta 3 – Estimular a conciliação.

Descrição: Aumentar o índice de conciliação do Justiça em Números em 1 ponto percentual em relação a 2023.

Cláusula de barreira: 17% de Índice de Conciliação

Meta 4

– Priorizar o julgamento dos processos relativos aos crimes contra a Administração Pública, à improbidade administrativa e aos ilícitos eleitorais.

Descrição: Identificar e julgar até 31/12/2024, 65% das ações de improbidade administrativa e das ações

penais relacionadas aos crimes contra a Administração Pública distribuídas até 31/12/2020, em especial a corrupção ativa e passiva, peculato em geral e concussão.

Meta 5 – Reduzir a taxa de congestionamento.

Descrição: Reduzir em 0,5 ponto percentual a taxa de congestionamento líquida de processo de conhecimento, em relação a 2023.

Cláusula de barreira na fase de conhecimento: 56%

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Meta 8 – Priorizar o julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres.

Descrição: Identificar e julgar, até 31/12/2024, 75% dos casos de feminicídio distribuídos até 31/12/2022 e 90% dos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher distribuídos até 31/12/2022.

Meta 9 – Estimular a inovação no Poder Judiciário.

Descrição: Implantar, no ano de 2024, dois projetos oriundos do laboratório de inovação, cujo desenvolvimento tenha participado pelo menos um laboratório de outro tribunal, com avaliação de benefícios à sociedade e relacionados à Agenda 2030.

Meta 10 – Impulsionar os processos de ações ambientais e os processos relacionados aos direitos das comunidades indígenas e quilombolas.

Descrição: Identificar e julgar, até 31/12/2024, 35% dos processos relacionados às ações ambientais, 35% dos processos relacionados aos direitos das comunidades indígenas e 35% dos processos relacionados aos direitos das comunidades quilombolas, distribuídos até 31/12/2023.

Meta 11 – Promover os direitos da Criança e do Adolescente.

Descrição: Identificar e julgar até 31/12/2024, no 1º grau, 90% e no 2º grau, 100% dos processos em fase de conhecimento, nas competências da Infância e da Juventude cível e de apuração de ato infracional, distribuídos até 31/12/2022 nas respectivas instâncias.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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Carlos Henrique Romanelli, “Carlinhos do Ney”, é eleito vereador em Itamonte com o compromisso de seguir o legado do pai, Ney Romanelli

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Carlos Henrique Romanelli, conhecido carinhosamente como “Carlinhos do Ney”, 56 anos, casado e pai de três filhos, agora faz parte da Câmara Municipal de Itamonte. Eleito pelo PL (Partido Liberal), Carlinhos assume seu lugar como vereador com um grande compromisso: continuar o legado do pai, o inesquecível Ney Romanelli, ex-prefeito de Itamonte por três mandatos e símbolo de trabalho e dedicação à cidade.

Ney Romanelli, falecido recentemente, deixou sua marca através de grandes obras e transformações em Itamonte. Com um coração generoso, o ex-prefeito conquistou o carinho e a admiração do povo, sendo lembrado como alguém que sempre esteve presente nas dificuldades dos cidadãos. “Meu pai foi um grande líder, um exemplo de humildade e amor pela cidade”, afirma Carlinhos, com a emoção de quem foi influenciado profundamente pela trajetória do pai.

O legado de Ney Romanelli é visível nas estruturas que transformaram a cidade, e seu nome permanece na memória dos moradores como sinônimo de uma administração que cuidava de cada detalhe da cidade com zelo e comprometimento. “Quero dar continuidade a esse trabalho, resgatar a simplicidade e o contato próximo com o povo, que meu pai sempre teve”, declara Carlinhos do Ney, evidenciando que sua gestão será marcada pelo mesmo carinho e dedicação, bem como pelo trabalho sério e humanizado que pautou a política de seu pai.

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Com a sua eleição, Carlinhos do Ney chega à Câmara Municipal como a voz do povo, com um olhar atento aos problemas diários que afetam a comunidade. Ele leva consigo o exemplo de liderança do pai, mantendo a humildade e o carinho no trato com cada cidadão de Itamonte, sempre buscando soluções para o bem-estar da população.

A cidade aguarda com expectativa os próximos passos de Carlinhos como vereador, já reconhecendo nele a vontade de fazer a diferença, mantendo a essência de quem cresceu ao lado de um homem que dedicou sua vida à sua terra e ao seu povo. Carlinhos do Ney já se mostra como um político de proximidade, que não perdeu a conexão com as raízes e que promete caminhar, com dedicação e respeito, pelos mesmos trilhos que seu pai seguiu, com muito trabalho e amor por Itamonte.

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