Tribunal de Justiça
Encontro de Gestão de Projetos nos Tribunais de Justiça é encerrado no TJMG
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) realizou, nesta sexta-feira (6/10), o segundo e último dia do Encontro de Gestão de Projetos nos Tribunais de Justiça, uma iniciativa do Núcleo de Gestão de Projetos do TJMG (Nugepro) realizada pela Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef). Entre outros e outras participantes, o evento teve a presença da coordenadora do Escritório Corporativo de Projetos Institucionais no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cristina Winckler.
A mesa de honra na abertura dos trabalhos, no segundo dia, foi presidida pelo secretário de Governança e Gestão Estratégica (Segove) do TJMG, Guilherme Augusto Mendes do Valle; acompanhado pela coordenadora do Escritório Corporativo de Projetos Institucionais no CNJ, Cristina Winckler; pela gerente do Centro de Desenvolvimento e Acompanhamento de Projetos (Ceproj), Priscila Souza; pelo chefe da Divisão de Planos de Planos e Programas na Diretoria de Planejamento do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE) Charlton Alexandro Andrade Almeida; pelo servidor Analista Judiciário/Analista de Sistema-Desenvolvimento do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJPI), Alexandre Camilo Costa; pelo servidor da Divisão de Projetos Estratégicos do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Eire Emílio Zimmermann e pelo servidor do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE), Felipe Baptista.
O secretário da Segove, Guilherme Mendes do Valle, agradeceu a vinda dos colegas dos outros tribunais para prestigiar esta primeira edição. “Fico feliz em podermos iniciar esse movimento de cultura de projetos com os tribunais. Isso é muito importante, pois alguns estão mais avançados e outros estão iniciando, mas isso é fundamental para boa gestão pública. É essencial ressaltar que o apoio da alta direção a este tipo de projeto tem que ser contínuo, tem que ser em todas as gestões. Também quero falar sobre a importância de trazer pessoas com experiência da iniciativa privada para dentro do tribunal. É fundamental para quebrar alguns preconceitos”.
A coordenadora do Escritório Corporativo de Projetos Institucionais no CNJ, Cristina Winckler, disse ter ficado entusiasmada com todas as palestras e oficinas disponibilizadas no Encontro. “É uma grande oportunidade ter esse compartilhamento de ideias, troca de experiências e conhecimento e também a troca do setor público e do setor privado. Assim, a gente vai fortalecer a nossa cultura de gestão de projetos dentro do Poder Judiciário. Pois o que queremos é concretizar melhor os nossos objetivos estratégicos e alcançar o que desejamos que é atender melhor ao cidadão e dar efetividade à Justiça”, afirmou.
A gerente do Ceproj do TJMG, Priscila Souza, também falou sobre a importância de estreitar os laços com os colegas de outros estados e convidou os participantes a se candidatarem para realizar as próximas edições. Representantes do TJMA e do TJPE apresentaram suas candidaturas.
Comunicação efetiva
O chefe da Divisão de Planos de Planos e Programas na Diretoria de Planejamento do TJSE, Charlton Almeida, abriu os trabalhos com a palestra “A importância da comunicação efetiva para o sucesso nos projetos”. Ele falou sobre os elementos da comunicação, contou um pouco sobre sua vida e trouxe conceitos para melhorar a efetividade do trabalho diário de quem lida com gestão de projetos. “A boa comunicação é um poder que está dentro de você. Ela precisa ser assertiva, não violenta, suficiente, com senso de urgência, escuta ativa e contato visual. Precisamos desenvolver nossas habilidades interpessoais e lembre-se sempre que ouvir é 80% de uma comunicação bem feita”, afirmou.
Em seguida, os servidores Alexandre Camilo Costa, do TJPI, e Eire Emílio Zimmermann, do TJPR, falaram sobre “Desafios do Escritório de Gerenciamento de Projetos até a escolha da ferramenta institucional”. Alexandre Camilo falou sobre a complexidade na escolha das melhores ferramentas e apresentou aos colegas o sistema CAPTEI, desenvolvido pela equipe do tribunal do Piauí. Intuitivo e de fácil utilização, ele contou sobre o passo a passo de criação e mostrou como funciona na prática.
Eire Emílio complementou a apresentação e trouxe alguns conceitos importantes como os 4 V’s da gestão de operações: volume de demandas, variedade de demandas, variação do volume e variedade no tempo e visibilidade ou participação do cliente no processo. Também falou sobre o modelo Cynefin, que divide os temas a serem tratados entre quatro possibilidades (simples, complicado, complexo e caótico). “Nem sempre conseguimos focar na eficiência, mas precisamos entender qual o problema sob a nossa atenção e trabalhar com foco nisso. E um dos pontos mais importantes é justamente a escolha da ferramenta para gestão de projetos”, disse.
Agilidade e eficiência
A primeira atividade do período da tarde foi o painel “Boas Práticas de Gestão de Projetos”, aberto pela superintendente de Logística e Sustentabilidade do TJMG, desembargadora Mônica Libânio. Ela salientou que o evento promove ações que contribuem para desburocratizar o serviço público, tornando-o mais ágil e eficiente.
“O TJMG apresentou nos últimos anos uma grande evolução na gestão de projetos graças ao Conselho Nacional de Justiça que incentiva a troca de ideias entre as instituições. O painel foi uma excelente oportunidade para novas iniciativas”, ressaltou a magistrada, mediadora do painel.
Uma das debatedoras foi a coordenadora do Escritório Corporativo de Projetos Institucionais do CNJ, Cristina Winckler, que traçou um panorama geral sobre a criação do escritório no Conselho Nacional de Justiça. “Nossa metodologia de projetos está alicerçada em três pilares: visão para benefícios dos projetos, planejamento incremental com possibilidade de ajustes, e entrega de valor em ciclos/custos no contexto do CNJ. Pensamos em todas as etapas, sempre atentos às demandas da gestão atual”, frisou.
O painel também contou com a participação do diretor de Projetos do Tribunal de Justiça de Sergipe, Felipe Baptista; da servidora do Tribunal de Justiça do Ceará, Renata Silveira Meneses; e do servidor da Divisão de Projetos Estratégicos do Tribunal de Justiça do Paraná, Eire Zimmermann. Os três falaram sobre as estruturas dos tribunais que representam e sobre os principais projetos desenvolvidos na atualidade.
“No Tribunal de Justiça de Sergipe, gerir projetos também significa gerir recursos. Assim, damos prioridade aos projetos com menor custo e os que são determinados pelo Conselho Nacional de Justiça, tudo muito bem cronometrado de acordo com a gestão atual do Tribunal”, detalhou Felipe Baptista.
Após o painel, o empresário Gino Teretim palestrou sobre o “Futuro do Gerenciamento de Projetos: tendências e perspectivas”. Ele é sócio proprietário da empresa que leva o seu nome, a Gino Teretim, e especialista em transformações organizacionais e gestão de projetos. “Não podemos pegar um projetos desenvolvido para a Disney e aplica-lo dentro do TJMG. Cada instituição ou empresa deve ter sua gestão de projetos. Dentro de um tribunal, temos que identificar os principais desafios e quais as possibilidades que temos para resolver tais desafios no presente e as perspectivas para o futuro”, pontou.
A última palestra do evento foi proferida pelo consultor da empresa norte-americana Avenue Code, Ademir Júnior, especialista em desenvolvimento de projetos e novos produtos, que abordou o tema “Gestão de Tempo em Projetos”. “Fiz uma abordagem sobre cronogramas em geral, desde os problemas e desafios, até a parte de metodologias e práticas atuais, como inteligência artificial, além de outras ferramentas que o mercado utiliza para gestão mais moderna e eficiente para as empresas”, disse o palestrante.
Durante anos, Ademir foi superintendente de Projetos da Prodabel, empresa de Processamento de Dados do Município de Belo Horizonte, o que lhe permite traçar um paralelo entre empresas privadas e públicas no quesito desenvolvimento e gestão de projetos. “No mundo público os cronogramas tentem a ser mais tradicionais. No privado tudo é mais ágil, e com maior autonomia entre os responsáveis, que atuam de acordo com as necessidades e exigências dos clientes”, acrescentou.
Oficinas
Também no período da tarde, foram realizadas as oficinas “Utilizando o Storytelling no Processo de Planejamento de Projetos” e “Soft Skills, Grandes Projetos: como humanizar a gestão no Setor Público”.
A primeira contou com a participação da coordenadora do Escritório Corporativo de Projetos Institucionais do CNJ, Cristina Winckler; da assistente do Escritório Corporativo de Projetos Institucionais do CNJ, Erika Teixeira Guimarães; e do consultor de Projetos Institucionais do CNJ, Igor Caires Machado.
A segunda oficina foi coordenada pelas laboratoristas da Unidade Avançada de Inovação em Laboratório (UAILab) do TJMG, Júlia Cândido Vieira e Eduarda Perdigão Coura.
Acesse o álbum com as fotos do Encontro de Gestão de Projetos nos Tribunais de Justiça.
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Fonte: Tribunal de Justiça de MG
Tribunal de Justiça
Justiça isenta autoescola por reprovação de aluna em prova de direção
A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença da Comarca de Ipatinga, no Vale do Aço, que isentou uma autoescola da responsabilidade de indenizar por danos morais uma mulher que não passou no exame de rua.
A mulher, que já era habilitada, queria adicionar uma nova categoria à CNH e firmou contrato com a autoescola para a prestação de 15 aulas de direção. Segundo ela, a empresa mudava horários de aula e instrutores sem aviso prévio. Além disso, pagou por duas aulas extras, que não foram dadas, e não recebeu esse dinheiro de volta.
Em setembro de 2022, a mulher se apresentou para o exame e não obteve êxito. Ela argumentou que a autoescola não a preparou de maneira adequada, impactando negativamente seu psicológico.
A empresa se defendeu sob o argumento de que remarcou as duas aulas extras, mas a aluna não teria comparecido. Ainda conforme a autoescola, as aulas não foram canceladas sem justo motivo nem teve atitudes que configurassem má prestação do serviço.
A juíza da 3ª Vara Cível da Comarca de Ipatinga concedeu o ressarcimento de R$ 140, referente às duas aulas extras avulsas, mas negou o pedido de danos morais, o que gerou o recurso por parte da autora da ação.
O relator, desembargador Marcelo de Oliveira Milagres, manteve a sentença. O magistrado destacou que a autoescola não tem compromisso de assegurar o êxito no exame de direção. “A mera reprovação em prova prática de direção não enseja falha na prestação de serviços, visto que a requerida não possui obrigação de resultado”, afirmou.
A desembargadora Eveline Felix e o desembargador João Cancio votaram de acordo com o relator.
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Fonte: Tribunal de Justiça de MG
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