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Inquéritos policiais sobre violência doméstica serão distribuídos pelo PJe

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Inquéritos policiais relacionados a violência doméstica serão distribuídos pelo PJe (Crédito: Euler Junior/TJMG)

Delegacias da Polícia Civil de Minas Gerais situadas em Belo Horizonte, especializadas em violência doméstica, já podem, a partir desta segunda-feira (26/6), distribuir inquéritos por meio da integração dos sistemas Gerenciamento de Procedimentos Policiais via Web (PCNet) e Processo Judicial Eletrônico (PJe). A medida é um projeto-piloto no Estado e se aplica a inquéritos instaurados mediante Portaria e relacionados a infrações penais de competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da comarca da capital.

A novidade consta no Aviso Conjunto assinado no dia 22/6 pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, e pelo corregedor-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Júnior. A tramitação direta dos inquéritos policiais de forma eletrônica ao Poder Judiciário possibilitará maior celeridade nas investigações e maior economia aos cofres públicos.

A iniciativa viabiliza também a tramitação direta dos feitos entre a Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Tão logo o inquérito policial seja distribuído no PJe, o MPMG será automaticamente intimado do feito pelo sistema eletrônico.

Segundo o presidente José Arthur Filho, a modernização da Justiça mineira permite uma cooperação mais eficiente com outras instituições, impactando diretamente em uma resposta mais rápida e adequada à sociedade. “A expansão do PJe para os inquéritos policiais reforça o compromisso do TJMG em julgar com maior eficiência e celeridade os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. Essa integração com a Polícia Civil por meio eletrônico potencializa a celeridade e reduz os custos com transporte de inquéritos físicos”, disse.

Para o corregedor-geral de Justiça, desembargador Corrêa Júnior, a integração dos sistemas eletrônicos representa um grande avanço. “A tramitação direta dos inquéritos policiais entre a Polícia Civil e o Poder Judiciário, de forma eletrônica, agilizará a conclusão das investigações criminais e proporcionará uma resposta mais rápida da Justiça, em benefício da sociedade. A adoção dessa sistemática, inicialmente, nos crimes praticados contra a mulher no contexto doméstico e familiar representa o reconhecimento do Tribunal de Justiça e das instituições parceiras acerca da urgência da coibição desses delitos”, afirmou.

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Medida permitirá um combate mais efetivo da violência doméstica e familiar contra mulher (Crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O superintendente adjunto de Planejamento da Secretaria da Corregedoria-geral de Justiça, juiz Marcelo Rodrigues Fioravante, ressaltou que a medida trará impactos positivos para a área criminal. “O projeto piloto que visa à expansão do PJe para os inquéritos policiais inaugura uma fronteira há muito ansiada por todos que lidam com a jurisdição criminal. A inclusão desses procedimentos no PJe agilizará sobremaneira a tramitação dos inquéritos, o cumprimento das diligências e a apreciação de medidas de urgência, além de desonerar as unidades judiciárias e os demais órgãos do transporte de milhares de inquéritos físicos”, disse.

O juiz reiterou ainda a importância de integrar o MPMG nesta proposta. “O projeto também viabiliza a tramitação direta desses feitos entre as Polícias e o Ministério Público, outra medida muito postulada em Comarcas de grande porte, como Belo Horizonte, cuja Central de Inquéritos tramitam mais de 40 mil feitos”, acrescentou.

A juíza titular do 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Belo Horizonte, Roberta Chaves Soares, citou os benefícios da distribuição eletrônica dos inquéritos. “A medida irá agilizar o procedimento dos inquéritos policiais e proporcionar uma comunicação mais efetiva e célere entre Polícia Civil, Ministério Publico e Judiciário. Isto favorece uma prestação jurisdicional mais rápida, econômica e eficiente. Além disso, é importante salientar que muitos crimes possuem uma pena pequena e se o processo penal não for rápido pode ocorrer prescrição e aumento da impunidade, o que não contribui para o combate a violência doméstica e familiar contra mulher”, ponderou.

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Além disso, a tramitação pelo PJe aumento o controle dos prazos para cumprimento de diligência pelas autoridades policiais. Desta forma, conseguimos ter acesso em tempo real ao inquérito de forma virtual, o que não é possível no meio físico”, concluiu.

O juiz titular do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, José Romualdo Duarte Mendes, reconheceu a eficiência do sistema PJe para as ações penais.

“Já há algum tempo, a implementação da ferramenta PJe na tramitação de ações penais vem gerando grandes benefícios ao judiciário, com significativa melhora na prestação jurisdicional. Além da segurança da plataforma, que permite verificar a autoria do documento e a integridade de seu conteúdo, tem-se a superação de etapas burocráticas na tramitação dos processos físicos, além de resultar, cada vez mais, em economia de recursos, especialmente na utilização de papel. Agora, com a promessa de sua expansão também aos inquéritos policiais instaurados mediante portaria, relativos a infrações penais de competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher, a expectativa é que se potencializem esses benefícios”, comentou.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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Carlos Henrique Romanelli, “Carlinhos do Ney”, é eleito vereador em Itamonte com o compromisso de seguir o legado do pai, Ney Romanelli

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Carlos Henrique Romanelli, conhecido carinhosamente como “Carlinhos do Ney”, 56 anos, casado e pai de três filhos, agora faz parte da Câmara Municipal de Itamonte. Eleito pelo PL (Partido Liberal), Carlinhos assume seu lugar como vereador com um grande compromisso: continuar o legado do pai, o inesquecível Ney Romanelli, ex-prefeito de Itamonte por três mandatos e símbolo de trabalho e dedicação à cidade.

Ney Romanelli, falecido recentemente, deixou sua marca através de grandes obras e transformações em Itamonte. Com um coração generoso, o ex-prefeito conquistou o carinho e a admiração do povo, sendo lembrado como alguém que sempre esteve presente nas dificuldades dos cidadãos. “Meu pai foi um grande líder, um exemplo de humildade e amor pela cidade”, afirma Carlinhos, com a emoção de quem foi influenciado profundamente pela trajetória do pai.

O legado de Ney Romanelli é visível nas estruturas que transformaram a cidade, e seu nome permanece na memória dos moradores como sinônimo de uma administração que cuidava de cada detalhe da cidade com zelo e comprometimento. “Quero dar continuidade a esse trabalho, resgatar a simplicidade e o contato próximo com o povo, que meu pai sempre teve”, declara Carlinhos do Ney, evidenciando que sua gestão será marcada pelo mesmo carinho e dedicação, bem como pelo trabalho sério e humanizado que pautou a política de seu pai.

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Com a sua eleição, Carlinhos do Ney chega à Câmara Municipal como a voz do povo, com um olhar atento aos problemas diários que afetam a comunidade. Ele leva consigo o exemplo de liderança do pai, mantendo a humildade e o carinho no trato com cada cidadão de Itamonte, sempre buscando soluções para o bem-estar da população.

A cidade aguarda com expectativa os próximos passos de Carlinhos como vereador, já reconhecendo nele a vontade de fazer a diferença, mantendo a essência de quem cresceu ao lado de um homem que dedicou sua vida à sua terra e ao seu povo. Carlinhos do Ney já se mostra como um político de proximidade, que não perdeu a conexão com as raízes e que promete caminhar, com dedicação e respeito, pelos mesmos trilhos que seu pai seguiu, com muito trabalho e amor por Itamonte.

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