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Integrantes do Coral Infantojuvenil do TJMG assistiram a concertos da Filarmônica de Minas Gerais

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Setenta crianças que fazem parte do Coral Infantojuvenil do Tribunal de Justiça de Minas Gerais visitaram, na terça e nesta quarta-feira (24/5), a Sala Minas Gerais, no Barro Preto, Região Central de Belo Horizonte, para assistir a apresentações da série “Concertos Didáticos – O Mundo Mágico da Orquestra”, realizado pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Professores e monitores acompanharam, nos dois dias, dois grupos de 35 alunos cada, da Escola Municipal Ulisses Guimarães (EMUG) e do Grupo de Apoio a Criança (GAC). As crianças têm entre 7 e 12 anos e vivem na comunidade do Morro do Papagaio, em Belo Horizonte.

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Orquestra Filarmônica de Minas Gerais se apresentou na Sala Minas Gerais para mais de mil e duzentas crianças nesta quarta-feira (24/5) (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

A série “O Mundo Mágico da Orquestra” está sendo apresentada em cinco edições gratuitas, entre os dias 23 e 25 de maio, para um grupo total de sete mil crianças e adolescentes, entre estudantes do ensino fundamental e médio e integrantes de instituições sociais. O espetáculo traz uma breve explicação sobre a criação do espaço, a Sala Minas Gerais, e também mostra como funciona o trabalho de uma orquestra e quais os sons que cada instrumento faz, de forma bastante lúdica e didática, com uso de imagens projetadas em grandes telas.

Cada concerto tem duração de uma hora, entremeado por músicas e interações divertidas para entreter as crianças. O repertório cuidadosamente escolhido inclui obras de Tchaikovsky, Edward Grieg, Alfred Newman e John Williams, como o tema da coruja Edwiges, da série de livros, filmes e jogos de Harry Potter. No repertório, há ainda temas famosos de filmes como “Pantera Cor de Rosa”, “Indiana Jones”, “A Bela Adormecida” e “Fantasia”, que encantaram os pequenos espectadores, recebidos pelos músicos com a fanfarra da 20th Century Fox, rapidamente reconhecida por todos.

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Nesta quarta-feira (24/5), o regente associado da Orquestra Filarmônica, José Soares, conduziu não apenas os músicos, mas a plateia lotada com mais de mil e duzentas crianças. “Estamos formando um novo público ou até mesmo novos artistas e todos serão seres humanos munidos do poder da música. Minha carreira despertou na infância, pois tive o privilégio de crescer em uma família com músicos. Como pude usufruir deste universo, agora tenho a chance de compartilhar”, disse o regente.

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As crianças do Coral do TJMG interagiram durante toda apresentação e curtiram muito a experiência (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

Um dos músicos da orquestra, André Inácio Costa, que toca viola, lembra com alegria quando teve a primeira oportunidade de assistir a uma orquestra sinfônica, ao vivo. “É um momento muito importante que realmente marca a vida da gente e deixa uma semente na alma. Quando vi pela primeira vez, eu me senti inspirado e isso me levou para a música. Hoje, fico muito feliz em tocar para este público. Espero poder inspirar e despertar a curiosidade das crianças pela música sinfônica e pela orquestra”, afirmou.

Orquestra Jovem e Coral Infanto-Juvenil do TJMG

A Orquestra e o Coral Infantojuvenil do TJMG integram um programa direcionado a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e tem por objetivo ampliar as perspectivas dos jovens, oferecendo oportunidades de desenvolvimento intelectual e cultural. O programa foi criado em 2011 e já atendeu cerca de 4.000 crianças e adolescentes. Este ano, conta com 418 alunos matriculados e frequentes.

As amigas Laura e Sofia, ambas de 10 anos, do Grupo de Apoio a Criança (GAC) e membros do Coral Infantojuvenil do TJMG, já tinham assistido a um concerto antes e sabiam que a experiência valia a pena. “Fiquei encantada com as músicas, principalmente as da Disney e meu instrumento preferido em uma orquestra é a harpa. Acho o som muito lindo”, disse Laura. “Fiquei muito emocionada. O meu instrumento preferido é o violoncelo, mas gosto mesmo é de cantar, porque acho que aprender a tocar os instrumentos é bem difícil e exige bastante”, complementou Sofia.

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O superintendente da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG, desembargador Wagner Wilson Ferreira, afirmou que a visita à Sala Minas Gerais para acompanhar o concerto é resultado de um convênio com a Filarmônica, para fazer apresentações para as crianças. “Nossas crianças do Morro do Papagaio participaram e conheceram os músicos e a orquestra e puderam sentir essa experiência de perto, para cada vez mais se integrarem e interagirem com o projeto”, disser.

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Muitos jovens do projeto do TJMG depois seguiram a carreira na música, como os membros da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

Para ele, essas apresentações permitem que as crianças interajam com profissionais da música e se interessem cada vez mais pelo tema. “O nosso objetivo não é formar especificamente músicos e sim formar cidadãos, mas temos tido sim grandes músicos que estudam e dão continuidade à carreira. Inclusive, temos exemplos de estudantes universitários que descobriram sua vocação na música. Eles começaram conosco como alunos e, hoje, são monitores. A música realmente aflora o sentimento das pessoas, ativa sua sensibilidade. Essas crianças em situação de vulnerabilidade têm tal chance e adoram a experiência”, complementou.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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Justiça isenta autoescola por reprovação de aluna em prova de direção

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Aluna afirmou que autoescola falhou na preparação para o exame de direção (Crédito: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença da Comarca de Ipatinga, no Vale do Aço, que isentou uma autoescola da responsabilidade de indenizar por danos morais uma mulher que não passou no exame de rua.

A mulher, que já era habilitada, queria adicionar uma nova categoria à CNH e firmou contrato com a autoescola para a prestação de 15 aulas de direção. Segundo ela, a empresa mudava horários de aula e instrutores sem aviso prévio. Além disso, pagou por duas aulas extras, que não foram dadas, e não recebeu esse dinheiro de volta.

Em setembro de 2022, a mulher se apresentou para o exame e não obteve êxito. Ela argumentou que a autoescola não a preparou de maneira adequada, impactando negativamente seu psicológico.

A empresa se defendeu sob o argumento de que remarcou as duas aulas extras, mas a aluna não teria comparecido. Ainda conforme a autoescola, as aulas não foram canceladas sem justo motivo nem teve atitudes que configurassem má prestação do serviço.

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A juíza da 3ª Vara Cível da Comarca de Ipatinga concedeu o ressarcimento de R$ 140, referente às duas aulas extras avulsas, mas negou o pedido de danos morais, o que gerou o recurso por parte da autora da ação.

O relator, desembargador Marcelo de Oliveira Milagres, manteve a sentença. O magistrado destacou que a autoescola não tem compromisso de assegurar o êxito no exame de direção. “A mera reprovação em prova prática de direção não enseja falha na prestação de serviços, visto que a requerida não possui obrigação de resultado”, afirmou.

A desembargadora Eveline Felix e o desembargador João Cancio votaram de acordo com o relator.

Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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