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Tribunal de Justiça

Orquestra Jovem do TJMG realizou concerto especial em homenagem ao Dia das Mães

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A Orquestra Jovem do Tribunal de Justiça de Minas Gerais proporcionou um presente especial para as mães, sábado (13/5), por meio de um concerto especial realizado no auditório Ministro Carlos Fulgêncio da Cunha Peixoto, no Anexo I do TJMG. Mais de uma centena de mães, pais, irmãos, avós, amigos, vizinhos e professores prestigiaram a apresentação de músicas nacionais e internacionais no estilo pop, na véspera do Dia das Mães (14/5).

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O desembargador Wagner Wilson Ferreira e a maestrina Luciene Villani deram as boas-vindas às mães e familiares dos jovens músicos(Crédito: Cecília Pederzoli / TJMG)

O superintendente da Orquestra Jovem e do Coral Infanto-juvenil do TJMG, desembargador Wagner Wilson Ferreira, deu as boas-vindas aos presentes e parabenizou todas as mães pelo seu dia. “As mulheres estão cada vez mais resgatando o papel que merecem em nossa sociedade e estão de parabéns. Os meninos estão se tornando músicos melhores a cada dia e esse concerto vai mostrar todo o potencial que vem sendo trabalhado”, disse o desembargador.

Com estilo contemporâneo, a Orquestra trouxe uma variedade de músicas brasileiras e internacionais, algumas com acompanhamento de voz e também apresentações de dança dos jovens artistas. O repertório incluiu sucessos como “Final countdown”, de Joey Tempest; “Fico assim sem você”, de Claudinho e Buchecha; “Rolling in the Deep”, da Adele; “Bésame Mucho”, de Consuelo Velazquez e até um pot-pourri de grandes momentos do Grupo Abba, entre muitas outras.

Muito talento e muito orgulho

Um dos momentos mais aplaudidos do show foi o solo de guitarra de Narla Tainá Santos, de 18 anos, durante a apresentação de um dos mais famosos sucessos da banda Guns n’ Roses, “Sweet child o’mine”. “Participar da orquestra sempre foi um grande desejo meu. Quando comecei a estudar música, aos 11 anos de idade, achava que não tinha como incluir a guitarra numa orquestra, mas aqui no TJMG eu vi que era possível e estou adorando. É maravilhoso e nossos professores são muito abertos para novas experiências e aprendizados”, disse a guitarrista, aplaudida de pé pela plateia.

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A guitarrista Narla Tainá mandou muito bem em seu solo de guitarra de ‘Sweet Child o Mine’ (Crédito: Cecília Pederzoli / TJMG)

Dona Niusete de Carvalho, avó da jovem percussionista Maria Eduarda Cotta, disse que não perde uma apresentação da neta e do filho, que também toca na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. “A música faz parte da família e me esforço sempre para prestigiar. Vou em todas as apresentações que posso e sempre me emociono”, disse, orgulhosa.

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Giovana Souza Silva é mãe de uma ex-integrante de uma integrante e colabora com a Orquestra Jovem do TJMG há 10 anos, assessorando o grupo nos figurinos e maquiagem. A filha mais velha fez parte do projeto e, hoje, estuda Arquitetura. A mais nova, Sofia Maria Vaz, começou aos 4 anos no Coral Infanto-Juvenil e há seis anos toca violino na Orquestra Jovem.

“Desde pequenininha ela queria aprender aquele instrumento do som fininho e hoje mostra todo seu talento no palco. Esse trabalho não é apenas técnico. É um trabalho maternal. Todas as pessoas envolvidas sabem quando puxar, quando acolher, quando soltar. Enxergam as peculiaridades de cada aluno e desenvolvem as suas potencialidades. Isso me encanta e ao longo da década só vi crescer de forma grandiosa”, afirma.

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Dona Niusete de Carvalho não perde uma apresentação da família e se concentrou bastante durante a apresentação (Crédito: Cecília Pederzoli / TJMG)

Os pais da violonista e dançarina de bolero Emily Valentina Mendonza Colmenarez foram convidados a bailar com ela durante a apresentação da música “Bésame Mucho”, provocando muitos aplausos. A família venezuelana se mudou para o Brasil há três anos. “Estamos muito felizes com a oportunidade que este projeto deu a nossa filha de reencontrar a música. fazia muito tempo que não participávamos de um evento cultural”, disse o pai, Oscar Mendonza Colmenarez. “Não achei que meu marido fosse aceitar, mas quando ela nos convidou assim de forma tão espontânea, não resistimos, dançamos e foi muito divertido”, acrescentou a mãe, Dyesenia Colmenarez.

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O)s venezuelanos Oscar e Dyesenia Colmenarez se emocionaram ao ver a filha tocar e dançar (Crédito: Cecília Pederzoli / TJMG)

Novas possibilidades

O Projeto de Formação da Orquestra Jovem e Coral Infanto-Juvenil do TJMG teve início em 2011 e, atualmente, cerca de 420 integrantes, entre crianças e jovens, são atendidos. “A nossa preocupação, antes de formar o músico, é formar o cidadão. Muitas dessas crianças eram pessoas totalmente invisíveis e nós demos visibilidade e agora até já temos uns cinco jovens de comunidades, uma até que viveu toda a vida em um abrigo, que hoje é professora formada em Música pela Universidade Federal e dá aulas no nosso projeto. É um trabalho muito lindo, um projeto social interessantíssimo, gratificante e que nos deixa de alma limpa, sabendo que estamos fazendo muito mais do que simplesmente aquilo que pensávamos que deveríamos fazer no âmbito da Justiça. Temos nosso dever social também”, declarou o superintendente da Orquestra Jovem e do Coral Infanto-juvenil do TJMG, desembargador Wagner Wilson Ferreira.

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Os participantes recebem aulas de violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico, violão, flauta transversal, clarinete, saxofone, contrabaixo elétrico, guitarra, percussão, teoria musical, musicalização infantil, canto coral e prática de orquestra. A maestrina responsável pelo grupo é Luciene Villani e os assistentes de direção são Karina Zanandrez e Mozane Miranda.

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O público ficou muito empolgado e aplaudiu de pé a apresentação especial da orquestra Jovem do TJMG (Crédito: Cecília Pederzoli / TJMG)

“Esse projeto tem mais de 10 anos e muitos desses jovens foram para universidade continuar seus estudos em música. O melhor e mais importante é que trata-se de um projeto multiplicador. Esses meninos que hoje aprendem, depois se tornam monitores e instrutores aqui dentro. Eles recebem essa chance e ficam gratos em retribuir. Por isso eu fico muito feliz em poder vivenciar essas muitas histórias de mudança de vida e transformação. Conhecemos os meninos de uma forma e vemos o crescimento deles. É engrandecedor. Sou muito grata em fazer parte disso”, disse a maestrina Luciene Villani. Os alunos avançados e ex-alunos são agentes multiplicadores e atuam como spalla, chefes de naipe e monitores, contribuindo para a formação daqueles que estão iniciando.

Veja aqui mais fotos.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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Justiça isenta autoescola por reprovação de aluna em prova de direção

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Aluna afirmou que autoescola falhou na preparação para o exame de direção (Crédito: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença da Comarca de Ipatinga, no Vale do Aço, que isentou uma autoescola da responsabilidade de indenizar por danos morais uma mulher que não passou no exame de rua.

A mulher, que já era habilitada, queria adicionar uma nova categoria à CNH e firmou contrato com a autoescola para a prestação de 15 aulas de direção. Segundo ela, a empresa mudava horários de aula e instrutores sem aviso prévio. Além disso, pagou por duas aulas extras, que não foram dadas, e não recebeu esse dinheiro de volta.

Em setembro de 2022, a mulher se apresentou para o exame e não obteve êxito. Ela argumentou que a autoescola não a preparou de maneira adequada, impactando negativamente seu psicológico.

A empresa se defendeu sob o argumento de que remarcou as duas aulas extras, mas a aluna não teria comparecido. Ainda conforme a autoescola, as aulas não foram canceladas sem justo motivo nem teve atitudes que configurassem má prestação do serviço.

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A juíza da 3ª Vara Cível da Comarca de Ipatinga concedeu o ressarcimento de R$ 140, referente às duas aulas extras avulsas, mas negou o pedido de danos morais, o que gerou o recurso por parte da autora da ação.

O relator, desembargador Marcelo de Oliveira Milagres, manteve a sentença. O magistrado destacou que a autoescola não tem compromisso de assegurar o êxito no exame de direção. “A mera reprovação em prova prática de direção não enseja falha na prestação de serviços, visto que a requerida não possui obrigação de resultado”, afirmou.

A desembargadora Eveline Felix e o desembargador João Cancio votaram de acordo com o relator.

Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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