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Tribunal de Justiça

Orquestra Jovem e Coral Infantojuvenil do TJMG se apresentam na 28ª Semana do Servidor

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O Coral Infantojuvenil e a Orquestra Jovem do TJMG apresentaram grandes clássicos da música brasileira (Crédito: Juarez Rodrigues/ TJMG)

Em uma jornada musical com canções que marcaram momentos importantes nas 15 décadas de história do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o Coral Infantojuvenil e a Orquestra Jovem do TJMG se apresentaram, nesta quinta-feira (26/10), na entrada do Edifício-Sede da Corte Mineira. O evento foi prestigiado pelo presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, outros integrantes da Direção e demais magistrados, servidores, terceirizados e comunidade local.

O concerto dos 150 anos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais integra a série de atividades da 28ª Semana do Servidor, com o tema “TJMG 150 anos: Fazemos História”. Grandes clássicos emocionaram o público com a interpretação de canções de referências da música brasileira como Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Pixinguinha, Ari Barroso, Luiz Gonzaga, Tom Jobim e Milton Nascimento.

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O presidente José Arthur Filho e demais desembargadores prestigiaram a apresentação do Coral Infantojuvenil e da Orquestra Jovem do TJMG, coordenados pelo desembargador Wagner Wilson (Crédito: Juarez Rodrigues/ TJMG)

O presidente José Arthur Filho reforçou o compromisso do TJMG em oferecer uma programação de qualidade aos servidores. “Esta é uma semana maravilhosa que culmina com a apresentação da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil, que sempre nos alegram e nos sensibilizam. Os nossos servidores são as pedras preciosas deste Tribunal. Sem eles, nada funcionaria”, disse.

O coordenador da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG, desembargador Wagner Wilson Ferreira, disse que as crianças e adolescentes recebem o carinho dos servidores a cada apresentação. “Estamos presenteando os servidores porque eles são parceiros e apoiam muito o nosso projeto. Os meninos e meninas da orquestra e do coral estão muito felizes em poder presentear os servidores, sabendo da importância que eles exercem para a continuidade dessa iniciativa”, afirmou.

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Integrantes da Direção, demais magistrados, servidores e colaboradores e a comunidade local se emocionaram com a apresentação (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

Gratidão

A servidora Luiza Souza, gerente de Acompanhamento e Gestão de Serviços Gerais (Geseg), agradeceu a direção do TJMG pelas atividades oferecidas durante a semana, em especial pela apresentação desta noite. “Esta semana mostrou o quanto somos valorizados pelo Tribunal e o quanto nos sentimos privilegiados de estar aqui. A orquestra e o coral são maravilhosos e sempre surpreendem a todos nós”, disse.

O servidor Newton de Pádua, assessor técnico da Diretoria Executiva de Engenharia e Gestão Predial (Dengep), enalteceu o projeto desenvolvido com as crianças e adolescentes. “Além da importância da Semana do Servidor, hoje é um momento de valorizar essa iniciativa cultural que extrapola o âmbito do Tribunal e tem influência positiva em toda a sociedade”, afirmou.

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Servidor Newton de Pádua elogiou o projeto desenvolvido com crianças e adolescentes (Crédito: Juarez Rodrigues/ TJMG)

Orgulho

Os irmãos João Pedro Valverde, de 20 anos, e Miguel Valverde, de 13 anos, integram a Orquestra Jovem do TJMG há 8 anos e 2 anos, respectivamente. A mãe Silvana Valverde, moradora do bairro Palmeiras, em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, acompanhou atentamente a apresentação dos filhos e valorizou a importância que o projeto tem na vida deles.

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“Esse projeto foi a realização de um sonho na vida deles. João Pedro desde pequeno queria seguir na carreira e entrou para o projeto, foi menor aprendiz e hoje é contratado como spalla na Orquestra. O Miguel começou com 11 anos e hoje integra a Orquestra. O desenvolvimento deles foi maravilhoso. Se não fosse o projeto confesso que dificilmente eles estariam onde estão. É um orgulho muito grande saber que eles fazem parte desta equipe. O coração transborda de alegria”, afirmou.

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Os irmãos João Pedro Valverde (à esquerda) e Miguel Valverde (à direita) acompanhados da mãe Silvana Valverde (Crédito: Juarez Rodrigues/ TJMG)

O jovem João Pedro se sentiu honrado com a apresentação. “É a realização de um longo trabalho em homenagem aos 150 anos do TJMG. Fico muito feliz e espero que todos tenham gostado”, disse.

O garoto Miguel se divertiu com a experiência vivida nesta noite. “Foi muito legal e divertido e espero que todos tenham gostado. Trabalhamos duro para fazer essa apresentação e estou muito feliz. Desde pequeno eu via meu irmão tocando, então sempre tive contato com a música”, contou.

Repertório

A apresentação do Coral Infantojuvenil e da Orquestra Jovem do TJMG foi dividida em quatro momentos que marcaram os 150 anos do TJMG: “Origens do TJMG – Fundação e Primeiros Anos (1873-1891)”; “Crescimento e Transformação (1897 – 1979)”; “Redemocratização e Novos Desafios (1980-2012)”; e “TJMG e a Sociedade Atual: Relação do Judiciário com a Sociedade, em suas Diversas Esferas”. Para cada tema foram selecionadas canções que simbolizam o período mencionado.

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A maestrina e coordenadora pedagógica da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG, Luciene Villani, disse que o evento foi precedido de muita pesquisa e intenso preparo das crianças e adolescentes (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

O repertório incluiu sucessos como “Atraente” (Chiquinha Gonzaga), “O Trenzinho do Caipira” (Villa-Lobos), “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso), “Asa Branca” (Luiz Gonzaga), “Chega de Saudade” (Tom Jobim), “Tente Outra Vez” (Raul Seixas), “Maria, Maria” (Milton Nascimento), “Aquarela” (Toquinho) e “Seio de Minas” (Paula Fernandes).

Segundo a maestrina e coordenadora pedagógica da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG, Luciene Villani, o evento foi precedido de muita pesquisa e intenso preparo das crianças e adolescentes.

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O público lotou o espaço e se encantou com a apresentação realizada na entrada do Edifício-Sede do TJMG (Crédito: Juarez Rodrigues/ TJMG)

“Fizemos uma pesquisa desde a fundação do Tribunal, quais foram os marcos importantes, e um link com as músicas que estavam sendo compostas ou que eram mais tocadas à época, sobretudo em Minas Gerais. Foi um resultado maravilhoso. As pessoas se identificam com as músicas que foram resgatadas. Chiquinha Gonzaga, por exemplo, foi a primeira maestrina regendo uma orquestra no Brasil, uma figura muito importante para a nossa história. O público recebeu o repertório com muito carinho”, ressaltou.

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Projeto

O Coral Infantojuvenil e a Orquestra Jovem do TJMG foram criados em 2011. Inicialmente, o projeto atendia 20 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e atualmente são mais de 400 participantes.

Os integrantes são meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social, com idade entre 6 e 18 anos, que vivem em abrigos e comunidades de Belo Horizonte e Região Metropolitana.

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Coral Infantojuvenil do TJMG, criado em 2011, encantou a plateia em mais uma memorável apresentação (Crédito: Juarez Rodrigues/ TJMG)

Eles têm aulas de iniciação musical, canto coral, prática de orquestra, percussão e instrumentos variados, como viola, violão, violoncelo, flauta, piano, teclado, dentre outros. O objetivo da iniciativa é educar por meio de metodologias que promovam o desenvolvimento artístico e humano.

Semana do Servidor

Criada em 1995, a Semana do Servidor tem o propósito de comemorar o Dia do Servidor Público e homenagear os colaboradores do TJMG. Todos os anos, a comemoração é realizada no mês de outubro, com diferentes temas a cada ano e promoção de palestras, shows, concursos e várias outras atividades para promover integração entre os colaboradores.

Presenças

Também estiveram presentes no evento o 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Alberto Vilas Boas Vieira de Sousa; a superintendente adjunta da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), desembargadora Lilian Maciel, representando o 2º vice-presidente do TJMG, desembargador Renato Luís Dresch; o corregedor-geral de Justiça, desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior; o ex-presidente do TJMG, desembargador Pedro Bitencourt Marcondes; a superintendente administrativa adjunta de Gestão Estratégica do TJMG, desembargadora Maria Lúcia Cabral Caruso; o superintende administro adjunto de Governança do TJMG, desembargador Marcos Lincoln dos Santos; os membros do Conselho Curador do TJMG Cultural, desembargador José Marcos Rodrigues Vieira; desembargador Luís Carlos Gambogi; e a desembargadora Eveline Mendonça Félix Gonçalves.

Veja o álbum com mais fotos do evento.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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Justiça isenta autoescola por reprovação de aluna em prova de direção

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Aluna afirmou que autoescola falhou na preparação para o exame de direção (Crédito: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença da Comarca de Ipatinga, no Vale do Aço, que isentou uma autoescola da responsabilidade de indenizar por danos morais uma mulher que não passou no exame de rua.

A mulher, que já era habilitada, queria adicionar uma nova categoria à CNH e firmou contrato com a autoescola para a prestação de 15 aulas de direção. Segundo ela, a empresa mudava horários de aula e instrutores sem aviso prévio. Além disso, pagou por duas aulas extras, que não foram dadas, e não recebeu esse dinheiro de volta.

Em setembro de 2022, a mulher se apresentou para o exame e não obteve êxito. Ela argumentou que a autoescola não a preparou de maneira adequada, impactando negativamente seu psicológico.

A empresa se defendeu sob o argumento de que remarcou as duas aulas extras, mas a aluna não teria comparecido. Ainda conforme a autoescola, as aulas não foram canceladas sem justo motivo nem teve atitudes que configurassem má prestação do serviço.

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A juíza da 3ª Vara Cível da Comarca de Ipatinga concedeu o ressarcimento de R$ 140, referente às duas aulas extras avulsas, mas negou o pedido de danos morais, o que gerou o recurso por parte da autora da ação.

O relator, desembargador Marcelo de Oliveira Milagres, manteve a sentença. O magistrado destacou que a autoescola não tem compromisso de assegurar o êxito no exame de direção. “A mera reprovação em prova prática de direção não enseja falha na prestação de serviços, visto que a requerida não possui obrigação de resultado”, afirmou.

A desembargadora Eveline Felix e o desembargador João Cancio votaram de acordo com o relator.

Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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