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TJMG elimina mais de 10 milhões de processos físicos em 10 anos

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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) eliminou, no período de 2014 a 2023, mais de 10 milhões de processos judiciais finalizados e sem valor legal, histórico, fiscal ou administrativo. Com isso, mais de 2,5 mil toneladas de papel reciclável foram doadas à Associação dos Catadores de Papelão e Material Reaproveitável (Asmare).

A eliminação dos documentos físicos também ajuda na redução de custos para o Tribunal. De 2014 a 2023, o TJMG economizou no pagamento de aluguéis ao liberar mais de 12 mil m² de espaços destinados ao arquivamento de processos.

Na Corte mineira, as diretrizes de gestão documental são de competência da superintendência da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), subsidiada pela Diretoria Executiva de Gestão da Informação Documental (Dirged) e pela Comissão Técnica de Avaliação Documental (CTAD). As ações são regulamentadas pela Resolução nº 749/2013.

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Mais de 10 milhões de processos físicos foram destruídos pelo TJMG, de 2014 a 2023, e o material reciclável foi entregue à Asmare (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

A eliminação de processos foi iniciada em 2014, com a implementação de ações e a definição de metas, sendo intensificada a partir de 2015. Desde 2016, as áreas envolvidas no trabalho têm como objetivo a exclusão anual de 1,2 milhão de documentos.

Até ser eliminado, o processo passa por uma minuciosa avaliação documental, já que existem diferentes prazos de manutenção. Os inquéritos policiais, por exemplo, devem ser mantidos por 20 anos, mas os que tratam de crimes imprescritíveis possuem guarda permanente. Há, ainda, processos físicos de importância histórica, que também são mantidos por prazo indeterminado.

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Segundo o 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Renato Dresch, por conta do trabalho realizado, o TJMG está há mais de sete anos sem efetuar o aluguel de novos imóveis que seriam usados para conservação de arquivos processuais.

“Todos os processos eliminados são verificados um a um, folha a folha, para ver, por exemplo, se não existe alvará para ser expedido, ou alguma coisa pendente. É muito importante para o Tribunal, do aspecto econômico, e também do aspecto ambiental. São processos tramitados em papel que, agora, são eliminados”, afirmou o desembargador Renato Dresch.

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Conforme o 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Renato Dresch, a eliminação de processos físicos favorece os aspectos econômico e ambiental (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

O superintendente da Ejef ressaltou que a gestão documental, além de ser submetida às diretrizes internas do TJMG, também segue normas estabelecidas pela Resolução nº 324/2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Guarda de documentos

Antes da eliminação, os processos são listados por meio de editais. Partes e advogados têm o prazo de 45 dias para manifestarem interesse na guarda particular dos documentos. Os que não são solicitados são eliminados.

A preparação e a publicação dos editais seguem as classes definidas pela CTAD e prazos de guarda estabelecidos no Plano de Classificação e Tabela de Temporalidade (PCTT) da Corte mineira. Desde 2014, já foram publicados cerca de 167 editais.

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A gerente de Arquivo e Gestão Documental da Justiça de 1ª Instância (Gearq), Daniela Fernanda da Silva Castro Santos, ressaltou a importância da eliminação dos processos físicos e a preservação dos que não devem e não podem ser destruídos: “A avaliação verifica no processo inteiro se todas as diligências foram cumpridas e, caso aconteça a mínima dúvida, ele é retirado e encaminhado para regularização junto às comarcas. Temos documentos produzidos há muito tempo, e começamos a eliminação de forma intensa em 2014. Já excluímos bastante e temos ainda muito pela frente.”

A coordenadora de Arquivo Intermediário da 2ª Instância (Coarq), Giselle Santos Cesário da Costa, afirmou que a marca de mais de 10 milhões de processos eliminados foi alcançada por meio do trabalho conjunto das diferentes áreas: “Temos uma área de acervo considerável, mas chegamos ao limite. Então a eliminação nos proporcionou esse ganho de espaço sem precisar de um novo local. Também reaproveitamos uma parte do material e ainda tem a questão do convênio com a Asmare.”

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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Carlos Henrique Romanelli, “Carlinhos do Ney”, é eleito vereador em Itamonte com o compromisso de seguir o legado do pai, Ney Romanelli

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Carlos Henrique Romanelli, conhecido carinhosamente como “Carlinhos do Ney”, 56 anos, casado e pai de três filhos, agora faz parte da Câmara Municipal de Itamonte. Eleito pelo PL (Partido Liberal), Carlinhos assume seu lugar como vereador com um grande compromisso: continuar o legado do pai, o inesquecível Ney Romanelli, ex-prefeito de Itamonte por três mandatos e símbolo de trabalho e dedicação à cidade.

Ney Romanelli, falecido recentemente, deixou sua marca através de grandes obras e transformações em Itamonte. Com um coração generoso, o ex-prefeito conquistou o carinho e a admiração do povo, sendo lembrado como alguém que sempre esteve presente nas dificuldades dos cidadãos. “Meu pai foi um grande líder, um exemplo de humildade e amor pela cidade”, afirma Carlinhos, com a emoção de quem foi influenciado profundamente pela trajetória do pai.

O legado de Ney Romanelli é visível nas estruturas que transformaram a cidade, e seu nome permanece na memória dos moradores como sinônimo de uma administração que cuidava de cada detalhe da cidade com zelo e comprometimento. “Quero dar continuidade a esse trabalho, resgatar a simplicidade e o contato próximo com o povo, que meu pai sempre teve”, declara Carlinhos do Ney, evidenciando que sua gestão será marcada pelo mesmo carinho e dedicação, bem como pelo trabalho sério e humanizado que pautou a política de seu pai.

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Com a sua eleição, Carlinhos do Ney chega à Câmara Municipal como a voz do povo, com um olhar atento aos problemas diários que afetam a comunidade. Ele leva consigo o exemplo de liderança do pai, mantendo a humildade e o carinho no trato com cada cidadão de Itamonte, sempre buscando soluções para o bem-estar da população.

A cidade aguarda com expectativa os próximos passos de Carlinhos como vereador, já reconhecendo nele a vontade de fazer a diferença, mantendo a essência de quem cresceu ao lado de um homem que dedicou sua vida à sua terra e ao seu povo. Carlinhos do Ney já se mostra como um político de proximidade, que não perdeu a conexão com as raízes e que promete caminhar, com dedicação e respeito, pelos mesmos trilhos que seu pai seguiu, com muito trabalho e amor por Itamonte.

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