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TJMG inaugura Galeria de Arte com exposição da artista plástica Yara Tupynambá

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 O público prestigiou o evento que ocorreu no hall do Edifício Sede do TJMG ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, conduziu na abertura, nesta terça-feira (28/2), na Galeria de Artes do TJMG, da exposição da artista plástica Yara Tupynambá, no Hall do Edifício-Sede, em Belo Horizonte. A mostra será exibida até 20/4 e conta com gravuras e pinturas de uma das mais consagradas artistas plásticas do país, como a “Floresta do Vale do Rio Doce”, “O Pequeno Lago no Parque das Mangabeiras”, “Na Serra da Piedade” e “Senhora do Rosário”.

O evento faz parte do TJMG Cultural, iniciativa da gestão do presidente José Arthur Filho, e ocorre no ano em que a Corte Mineira completa 150 anos de criação. A coletânea de obras da mostra enfoca a natureza, tema recorrente em exposições da artista, além de figuras e paisagens mineiras. 

Na solenidade também foi lançado um documentário sobre Yara Tupynambá, produzido pela professora Mariah Brochado, titular da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais.

O presidente José Arthur Filho destacou a importância de se expor obras de arte em geral em ambientes jurídicos, tradicionalmente marcados pela sisudez e tensão entre as pessoas. “A arte é pacificadora e aproxima as pessoas de uma forma geral. Queremos sempre deixar o nosso ambiente de trabalho cada vez mais harmonioso”, disse o presidente. Em seguida, destacou a trajetória profissional da artista, mineira de Montes Claros, que há dois anos não expunha em Belo Horizonte. 

“O artista só trabalha com aquilo que toca o coração. Essa frase foi dita pela artista plástica Yara Tupynambá, certa vez, durante uma entrevista. Eis porque a arte desta mineira pulsa, e dos poros de suas pinturas e gravuras emergem cores vibrantes, cidades, florestas, poesia, mulheres, mistérios… Seu olhar capta fragmentos do mundo e suas mãos esgrimam pinceladas que os eternizam; o resultado são obras expressivas, de onde gotejam a sensibilidade e a vida”, ressaltou o presidente José Arthur Filho. 

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O presidente José Arthur Filho quer transformar o ambiente sisudo do TJMG em um espaço voltado para as artes ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )

Para ele, “é uma grande honra abrigar para o TJMG abrigar uma exposição com trabalhos de alguém  que dispensa apresentações. “Yara Tupynambá está nos agraciando com telas que representam verdadeiros registros apaixonados da exuberância da nossa flora e do mundo que habita a artista. A mostra transporta-nos para outras paisagens e contextos, e é, toda ela, um convite à fruição e um encontro com nossa história e com nossas raízes”, acrescentou. 

Agradecimentos

O presidente José Arthur Filho afirmou ainda que a mostra é um presente para os belo-horizontinos, mas também tem o objetivo de homenagear a autora das obras, que também é gravadora, desenhista, muralista e professora.  “O Tribunal de Justiça de Minas Gerais tem a alegria de lançar, neste ato, um documentário sobre Yara Tupynambá, produzido pela professora Mariah Brochado, da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, juntamente com alunos do centro acadêmico da instituição”, afirmou.

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Em nome do Poder Judiciário, o presidente do TJMG agradeceu a todos aqueles que se empenharam para viabilizar a exposição de Yara Tupynambá, citando o desembargador Caetano Levi, um dos idealizadores do evento; a professora Mariah Brochado, por ter aceitado o convite para realizar no TJMG o lançamento do documentário; e a todos envolvidos direta ou indiretamente com a realização desta exposição.

“Yara Tupynambá é daquelas pessoas visitadas pela inspiração que, segundo a escritura polonesa Wislawa Szymborska, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura, em 1996, é um sentimento próprio daqueles que, conscientemente escolheram sua vocação, e fazem seu trabalho com amor e imaginação”, enfatizou. O presidente ainda citou o diálogo e a interconexão entre poesia e pintura e fez referência ao texto “A poesia não morreu”, do músico, compositor e cantor Oswaldo Montenegro.  

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Ao lado do corregedor Corrêa Júnior e da artista Yara Tupinambá, o presidente José Arthur assistiu atento ao documentário ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )

Artistas consagrados

A artista plástica Yara Tupynambá afirmou considerar um grande desafio em sua longa trajetória abrir um espaço cultural como o do TJMG. “Acho muito importante que o Tribunal escolha artistas consagrados no meio cultural brasileiro para exposição de obras. A arte deve estar ao alcance do público em geral, como forma de aproximar as pessoas”, frisou.

Quanto ao ambiente tradicionalmente formal de uma Corte de Justiça, ela disse acreditar que a arte tem o poder de proporcionar mais leveza ao coração dos magistrados, que desempenham papel fundamental na sociedade. “Sei que o Tribunal de Justiça recebe pessoas importantes de todo o país e a mostra é uma forma de apresentar a arte de Minas Gerais aos eventuais visitantes”, completou. 

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, presente à abertura da exposição, afirmou que o evento mostra “a iniciativa do TJMG em abrir um espaço cultural com obras da mais singular artista mineira”. “Estamos vivendo um momento de celebração da arte e da cultura mineira em sua plenitude. A arte e a justiça caminham juntas, uma vez que grandes artistas e cientistas brasileiros têm ligação com o mundo jurídico”, assinalou. 

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O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, falou sobre a simbiose entre o Direito e as artes ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )

Incentivador

A professora da Faculdade de Direito da UFMG Mariah Brochado, responsável pela produção do documentário sobre Yara Tupynambá, afirmou que, com ao desenvolvimento do programa TJ Cultural e a inauguração da Galeria, o presidente José Arthur Filho pode ser descrito como um grande imcentivador das artes em Minas Gerais.

Sobre o documentário, ela lembra que passou por três gestões no Centro Acadêmico Afonso Pena, desde 2019, desbravando documentos antigos e que relatavam parte da história de Yara. O documentário possui 17 minutos e retrata depoimentos emocionantes da própria artista. “Procuramos fazer um trabalho diferenciado, apresentando a Yara da maturidade, que culmina nesta importante exposição que mostra as matas de Minas Gerais”, detalhou.  

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A superintendente da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj) do TJMG, desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, também proferiu algumas palavras no evento. “Quando eu ainda era juíza da Infância em Belo Horizonte, Yara Tupynambá colocou a fundação que comanda à disposição do Tribunal para ajudar a acolher melhores infratores que se tornaram verdadeiros cidadãos. Yara não é apenas uma grande artista plástica. Ela é muito mais que isso. É uma grande mulher”, afirmou a desembargadora. 

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A professora da UFMG, Mariah Brochado, falou sobre o documentário produzido para retratar as principais obras de Yara Tupynambá ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )

A artista

Mineira de Montes Claros, Yara Tupynambá  iniciou seus estudos com Alberto da Veiga Guignard, na década de 1950, quando teve a oportunidade de conviver com professores e alunos da Escola de Belas Artes. Estudou também com Oswald Goeldi e foi bolsista do Pratt Institute, em Nova York. 

Ao longo de mais de 70 anos de carreira, participou de vários salões de Arte Moderna e bienais e realizou exposições individuais em galerias, como Guignard; Palácio das Artes; Galeria Hourian, em São Francisco, nos Estados Unidos; Institute of Education, em Londres; Galeria Inter-Art, em Paris; no Brazilian Cultural Institute, em Nova York; e na Galeria de Vilar, na cidade do Porto, em Portugal. 

Ao longo da carreira, alcançou reconhecimento internacional e acumulou prêmios. São mais de 90 painéis e murais de sua autoria, espalhados por cidades brasileiras. E centenas de pinturas e gravuras estão difundidas por todo o mundo. 

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 Durante a solenidade foi exibido documentário sobre a artista ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )

Presenças

Também participaram da abertura da exposição o corregedor-geral de Justiça de Minas Gerais, desembargador Luiz Carlos Corrêa Júnior; a vice-corregedora-geral de Justiça, desembargadora Yeda Athias; o ex-presidente e atual superintendente administrativo adjunto do TJMG, desembargador Geraldo Augusto de Almeida; o ex-presidente Pedro Bittencourt; o superintendente de Cerimonial e Memória do Judiciário Mineiro, desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant; o superintendente de Comunicação do TJMG, desembargador José Américo Martins da Costa; o superintendente da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG, desembargador Wagner Wilson; o diretor da Faculdade de Direito da UFMG, professor Hermes Guerrero, além de desembargadores, juízes, servidores, colaboradores e convidados.

Veja mais fotos aqui. 

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Fonte: TJMG

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Justiça isenta autoescola por reprovação de aluna em prova de direção

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Aluna afirmou que autoescola falhou na preparação para o exame de direção (Crédito: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença da Comarca de Ipatinga, no Vale do Aço, que isentou uma autoescola da responsabilidade de indenizar por danos morais uma mulher que não passou no exame de rua.

A mulher, que já era habilitada, queria adicionar uma nova categoria à CNH e firmou contrato com a autoescola para a prestação de 15 aulas de direção. Segundo ela, a empresa mudava horários de aula e instrutores sem aviso prévio. Além disso, pagou por duas aulas extras, que não foram dadas, e não recebeu esse dinheiro de volta.

Em setembro de 2022, a mulher se apresentou para o exame e não obteve êxito. Ela argumentou que a autoescola não a preparou de maneira adequada, impactando negativamente seu psicológico.

A empresa se defendeu sob o argumento de que remarcou as duas aulas extras, mas a aluna não teria comparecido. Ainda conforme a autoescola, as aulas não foram canceladas sem justo motivo nem teve atitudes que configurassem má prestação do serviço.

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A juíza da 3ª Vara Cível da Comarca de Ipatinga concedeu o ressarcimento de R$ 140, referente às duas aulas extras avulsas, mas negou o pedido de danos morais, o que gerou o recurso por parte da autora da ação.

O relator, desembargador Marcelo de Oliveira Milagres, manteve a sentença. O magistrado destacou que a autoescola não tem compromisso de assegurar o êxito no exame de direção. “A mera reprovação em prova prática de direção não enseja falha na prestação de serviços, visto que a requerida não possui obrigação de resultado”, afirmou.

A desembargadora Eveline Felix e o desembargador João Cancio votaram de acordo com o relator.

Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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