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TJMG sedia I Encontro Mineiro de Laboratórios de Inovação

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O superintendente administrativo adjunto do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Geraldo Augusto de Almeida, representou o desembargador Alberto Vilas Boas Vieira de Sousa, presidente do TJMG em substituição, durante o I Encontro Mineiro de Laboratórios de Inovação. O evento foi realizado no TJMG por meio da Unidade Avançada de Inovação em Laboratório (UAILab).

O evento foi realizado nesta sexta-feira (18/11) no auditório do Órgão Especial, em Belo Horizonte, e contou com apresentação da Orquestra Jovem do TJMG.

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Desembargador Geraldo Augusto de Almeida saudou os participantes do encontro  (Crédito: Cecília Pederzoli/ TJMG)

 

Em nome do presidente do TJMG, o desembargador Geraldo Augusto abriu a atividade cumprimentando os participantes e ressaltando a importância da iniciativa, que tem o “condão de fortalecer o ecossistema de inovação em Minas Gerais, para que sejamos capazes de impulsionar ainda mais a criatividade e a experimentação nas organizações públicas e privadas parceiras, fazendo com que as ideias circulem e a inovação aflore em benefício de nossas instituições e, consequentemente, em prol da sociedade mineira”. 

Ele disse ainda que, “ao mesmo tempo, ainda não conseguimos forjar novas soluções, apesar do gigantesco volume de informações com que somos bombardeados nos tempos atuais, e do avanço exponencial da presença da tecnologia em nossas vidas”. 

Durante o encontro, que reuniu representantes da Rede Mineira de Laboratórios de Inovação, foram realizadas palestras e oficinas de integração. Quinze instituições puderam, ainda, apresentar projetos e discutir soluções para problemas. 

“Fiquei muito feliz em saber que todos os integrantes da Rede estão aqui hoje e queria agradecer a confiança no projeto, que é de todos nós”, avaliou o juiz auxiliar da Presidência e coordenador do Centro de Inteligência e do UAILab, Rodrigo Martins Faria.

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Juiz auxiliar da Presidência e coordenador do Centro de Inteligência e do UAILab, Rodrigo Martins Faria (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

“Tivemos um feedback muito bom de alguns integrantes dizendo da importância do evento e quero dizer que esse é o primeiro de muitos”, concluiu o magistrado. 

A relevância da atividade também foi considerada pela servidora Priscila Pereira de Souza, gerente do UAILab, que salientou o objetivo de promover um intercâmbio de experiências e informações entre os integrantes da rede. “É uma forma de fortalecer o nosso ecossistema de inovação e da gente unir forças. Muitas vezes, temos os mesmos problemas e mesmo desafios. Por que não unir forças para desenvolver as melhores soluções? Assim, a gente economiza recursos, tempo, dinheiro, e às vezes constrói soluções até melhores, já que temos visões diferentes”, concluiu. 

Palestras e oficinas

A ação contou com palestras ministradas pelo professor do Departamento de Computação e coordenador de Inovação e Empreendedorismo do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Daniel Hasan Dalip, que apresentou projetos em rede desenvolvidos pela instituição de ensino; e pela servidora da Justiça eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e mentora e facilitadora de inovação, Yna Honda, que abordou o tema “A rede – de pescadores de ilusões a multiplicadores de peixes”. 

“Inovar é olhar nos olhos, escutar com o coração e tomar decisões estratégicas difíceis”, avaliou a palestrante Yna Honda, após relacionar histórias contadas à inovação. 

O evento foi finalizado com uma oficina de integração conduzida pela especialista em Gestão na Administração Pública, design thinker e facilitadora visual Marcia Ditzel Goulart; e pelo analista em tecnologia da informação e coordenador auxiliar do Laboratório de Inovação (Iluminas) do Tribunal Federal da 6ª Região (TRF6). 

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Participação

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Laboratoristas Gisele Soares e Izabela Acorroni apresentaram o UAILab durante o evento (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

Além do TJMG, por meio do UAILab e representado durante a apresentação do projeto pelas laboratoristas Gisele Soares e Izabela Acorroni, também participaram do evento representantes da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG); do Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região; do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais; da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel); da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais (AGE-MG); da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG); da Universidade Federal de Uberlândia (UFU); do Tribunal Regional Federal da 6ª Região 2 (TRF6); do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG); do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG); da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); da Fundação João Pinheiro e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (SEPLAG-MG); e – da Skema Business School Brasil. 

A rede

A Rede tem como objetivo promover o intercâmbio de experiências e informações entre os membros, propiciando integração e cooperação mediante implementação de ações conjuntas e de apoio mútuo, visando à cocriação de programas e ações interinstitucionais de inovação e pesquisa científica e tecnológica. 

Busca, ainda, incentivar a formação de novos laboratórios de inovação em Minas Gerais, provendo o auxílio e suporte necessários a esse desafio.

Veja o álbum com mais imagens do evento.

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Fonte: TJMG

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Justiça isenta autoescola por reprovação de aluna em prova de direção

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Aluna afirmou que autoescola falhou na preparação para o exame de direção (Crédito: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença da Comarca de Ipatinga, no Vale do Aço, que isentou uma autoescola da responsabilidade de indenizar por danos morais uma mulher que não passou no exame de rua.

A mulher, que já era habilitada, queria adicionar uma nova categoria à CNH e firmou contrato com a autoescola para a prestação de 15 aulas de direção. Segundo ela, a empresa mudava horários de aula e instrutores sem aviso prévio. Além disso, pagou por duas aulas extras, que não foram dadas, e não recebeu esse dinheiro de volta.

Em setembro de 2022, a mulher se apresentou para o exame e não obteve êxito. Ela argumentou que a autoescola não a preparou de maneira adequada, impactando negativamente seu psicológico.

A empresa se defendeu sob o argumento de que remarcou as duas aulas extras, mas a aluna não teria comparecido. Ainda conforme a autoescola, as aulas não foram canceladas sem justo motivo nem teve atitudes que configurassem má prestação do serviço.

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A juíza da 3ª Vara Cível da Comarca de Ipatinga concedeu o ressarcimento de R$ 140, referente às duas aulas extras avulsas, mas negou o pedido de danos morais, o que gerou o recurso por parte da autora da ação.

O relator, desembargador Marcelo de Oliveira Milagres, manteve a sentença. O magistrado destacou que a autoescola não tem compromisso de assegurar o êxito no exame de direção. “A mera reprovação em prova prática de direção não enseja falha na prestação de serviços, visto que a requerida não possui obrigação de resultado”, afirmou.

A desembargadora Eveline Felix e o desembargador João Cancio votaram de acordo com o relator.

Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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