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TJMG vai contar com painel de projetos de informática

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Painéis permitem ao gestor e aos envolvidos ter informações detalhadas e acompanhar progressos (Crédito: Dirfor/TJMG)

Por sua relevância na obtenção de resultados no aprimoramento da entrega da justiça, finalidade última do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a Diretoria Executiva de Informática (Dirfor) é uma das áreas mais demandadas. Responsável por mais de uma centena de iniciativas, a Dirfor conta agora com novas ferramentas para monitorar o andamento e produzir informações sobre cada uma de suas iniciativas, compostas por dois painéis de business intelligence (BI): o painel de projetos, que apresenta em tempo real para a Alta Administração (área de negócios) e para o público uma visão geral do andamento dos projetos, e o painel de detalhamento, destinado a auxiliar os gestores da Dirfor no acompanhamento dos projetos e demandas, com pormenores de cada ação, equipes envolvidas, progresso dos trabalhos, dos resultados e das entregas.

O painel de projetos tem por objetivo dar uma visão do andamento das iniciativas aos membros da Alta Administração do TJMG e pode ser acessado no Portal da Transparência, no link disponível aqui.

De acordo com o presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, a tecnologia vem se mostrando uma inegável aliada do Poder Judiciário, incrementando sua capacidade de resposta e velocidade. “Nos últimos anos, o poder público tem sido instado, em nível global, a assimilar as inovações disponíveis e modernizar-se continuamente, para estar acessível ao cidadão e ser eficiente no cumprimento de sua missão. Desde o início de minha gestão, eu me comprometi a fortalecer essa área, que perpassa múltiplas atividades e potencializa nossos esforços para a prestação jurisdicional”, afirmou.

O presidente José Arthur Filho acrescenta que o detalhamento proporcionado pelo painel dá ao usuário um conhecimento mais sólido de todas as questões relacionadas, evitando reuniões desnecessárias, perda de tempo à procura de informações e retrabalho. “A implantação de tecnologias adequadas impacta o serviço propriamente dito, otimizando as rotinas, mas também afeta toda a lógica de funcionamento dos setores, porque elimina entraves colocados pela burocracia ou por falhas nos processos de trabalho. Esse é o salto de qualidade que mais buscamos, que beneficia principalmente o cidadão”, disse.

Para o superintendente de Tecnologia e Informação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador André Leite Praça, o painel de projetos “possibilita não só uma visão panorâmica, mas também o olhar aprofundado e específico sobre toda a carteira de ações e um controle maior do andamento dos trabalhos, o que se mostra vital para a identificação e a resolução de problemas e redimensionamentos e mudanças, que são habituais em grandes empreendimentos”.

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Ferramenta Qliksense tem dinamizado monitoramento de projetos de informática, que dão apoio a toda a prestação jurisdicional (Crédito: Dirfor/TJMG)

O painel de detalhamento é destinado aos gestores da Dirfor e mostra projetos, equipes envolvidas, progresso dos trabalhos, dos resultados e das entregas. “Além disso, painel de projetos contribui para termos mais objetividade na comunicação, pois, por sua complexidade, as iniciativas reúnem muitos envolvidos que precisam lidar com uma realidade dinâmica, sempre em movimento. Existe a área técnica, as áreas de negócios, as metas e objetivos da alta administração, as contingências do momento. Com o painel, é possível pesquisar por palavra-chave e comparar dados, filtrá-los, gerar gráficos e relatórios, tudo isso de forma intuitiva e descomplicada”, salientou o desembargador Leite Praça.

Qualidade no atendimento

Segundo o juiz auxiliar da Presidência, Rodrigo Martins Faria, um dos fatores importantes na ferramenta é que ela situa o usuário quanto à evolução das iniciativas, passo a passo, o que reduz a ansiedade dos envolvidos e a pressão para vencer etapas, fortalecendo a relação de confiança e aumentando o comprometimento com o resultado. “Grandes projetos podem ter uma extensão considerável. Por vezes, as entregas de mais visibilidade demoram, mas é preciso manter o foco para progredir. Tudo é fruto de um esforço conjunto que precisa estar coordenado e articulado. Pelo painel de projetos, é possível ver os avanços paulatinos, estar a par das conquistas e desafios, dar apoio nos pontos que assim o exigirem, reservando as reuniões para um trabalho mais refinado de discussão e aprimoramento, com objetividade e embasamento”, disse.

Ele destaca que a boa gestão depende de um conhecimento sólido dos meios à disposição — recursos financeiros, equipes, ferramentas disponíveis — e dos possíveis obstáculos — prazos, disponibilidade de verbas ou a existência de alternativas —, acrescidos da flexibilidade para lidar com a mudança de prioridades, que também é necessária porque a realidade é instável e requer adaptações a todo momento. “O painel, que pode ser acompanhado até pelo celular, nos dá uma análise muito precisa, mostrando-se um auxiliar confiável que encurta caminhos, otimiza o trabalho e municia o gestor de informações para decidir com segurança”, afirmou.

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A diretora executiva de Informática, Alessandra Campos, enfatizou a importância do painel como uma ferramenta valiosa para consolidação das informações dos diversos projetos conduzidos pela Dirfor, permitindo aos patrocinadores o monitoramento das suas iniciativas em andamento na TI. “Além disso, o painel permitirá apresentar a dimensão das ações gerenciadas pela Dirfor que, além das entregas das soluções informatizadas, contemplam também projetos de infraestrutura, segurança e monitoramento dos ambientes de TI, por exemplo. Esses projetos são de extrema importância para garantia do pleno funcionamento de toda a estrutura necessária para a prestação jurisdicional em termos de tecnologia da informação”, argumentou.

A gerente da Assessoria de Padronização e Tecnologias da Informação (Astec), Ana Maria Dias Ignácio Freitas, afirmou que a Dirfor já dispunha de outras ferramentas de gestão de projetos, usadas há bastante tempo e consolidadas no mercado. Porém, esses recursos tecnológicos não reuniam os níveis operacional, gerencial e estratégico, e era preciso utilizar mais de um simultaneamente.

“O painel de projetos é interativo, padroniza as informações de vários sistemas e as concentra, de forma organizada e clara. Pode-se consultar desde a descrição do projeto e os responsáveis à evolução ao longo do tempo, históricos, previsões, assim como produzir consolidação de dados de diversas ferramentas. É um ganho enorme de publicidade e transparência, e um grande auxílio para a tomada de decisões acurada. Pelo sistema, o presidente e os vice-presidentes, diretores, juízes auxiliares e servidores podem acompanhar dia a dia a situação dos projetos”, frisou.

Qlik Sense

O Qlik Sense é um instrumento informatizado que permite integrar as informações oriundas de bases de dados diversificadas e criar tabelas dinâmicas com comparativos, subsidiando os gestores e a direção do TJMG com elementos objetivos para orientar investimentos, prioridades e decisões.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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Justiça isenta autoescola por reprovação de aluna em prova de direção

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Aluna afirmou que autoescola falhou na preparação para o exame de direção (Crédito: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença da Comarca de Ipatinga, no Vale do Aço, que isentou uma autoescola da responsabilidade de indenizar por danos morais uma mulher que não passou no exame de rua.

A mulher, que já era habilitada, queria adicionar uma nova categoria à CNH e firmou contrato com a autoescola para a prestação de 15 aulas de direção. Segundo ela, a empresa mudava horários de aula e instrutores sem aviso prévio. Além disso, pagou por duas aulas extras, que não foram dadas, e não recebeu esse dinheiro de volta.

Em setembro de 2022, a mulher se apresentou para o exame e não obteve êxito. Ela argumentou que a autoescola não a preparou de maneira adequada, impactando negativamente seu psicológico.

A empresa se defendeu sob o argumento de que remarcou as duas aulas extras, mas a aluna não teria comparecido. Ainda conforme a autoescola, as aulas não foram canceladas sem justo motivo nem teve atitudes que configurassem má prestação do serviço.

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A juíza da 3ª Vara Cível da Comarca de Ipatinga concedeu o ressarcimento de R$ 140, referente às duas aulas extras avulsas, mas negou o pedido de danos morais, o que gerou o recurso por parte da autora da ação.

O relator, desembargador Marcelo de Oliveira Milagres, manteve a sentença. O magistrado destacou que a autoescola não tem compromisso de assegurar o êxito no exame de direção. “A mera reprovação em prova prática de direção não enseja falha na prestação de serviços, visto que a requerida não possui obrigação de resultado”, afirmou.

A desembargadora Eveline Felix e o desembargador João Cancio votaram de acordo com o relator.

Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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