Minas Gerais
Unimontes passa a contar com professores auxiliares para a educação especial

O atendimento educacional especializado reforça o engajamento da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) na aplicação das políticas de acessibilidade. Uma das iniciativas estratégicas é o suporte oferecido ao Núcleo de Sociedade Inclusiva (Nusi), vinculado à Pró-Reitoria de Ensino (PRE), na contratação de professores auxiliares de educação especial para acompanhar estudantes com deficiência que ingressaram na Unimontes pelo sistema de reserva de vagas.
Em 2022, 16 profissionais serão designados para cobrir as demandas de inclusão no campus-sede, em Montes Claros, e nos campi do Norte, do Noroeste de Minas e do Vale do Jequitinhonha. Com as contratações, a universidade prestará apoio didático e acadêmico aos alunos com deficiência física, auditiva, visual, intelectual, múltipla e com transtorno do espectro autista (TEA).
“A universidade promoveu ampla discussão com o Estado para definir e cumprir os aspectos legais que permitiram a contratação destes professores”, explica a reitora em exercício da Unimontes, professora Ilva Ruas de Abreu. “Sabemos que é apenas o começo, mas é um passo muito importante porque estamos ampliando e melhorando a qualidade do apoio ao atendimento educacional especializado para os alunos que apresentam algum tipo de deficiência, seja auditiva, visual, física ou psicopedagógica”, completa.
Passo a passo
A partir da divulgação do edital público, foram selecionados docentes com formação em pedagogia e especializados em áreas relacionadas aos diferentes tipos de deficiência, contemplando as diversidades. Os critérios são estabelecidos pela Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG).
Os professores serão contratados no primeiro semestre letivo deste ano. Os docentes selecionados participam, neste mês, do planejamento e da organização das atividades para garantir acompanhamento especializado dos estudantes nos cursos e nas disciplinas em que forem demandados.
Como ter acesso
A Política Nacional da Educação Especial, na perspectiva inclusiva, é que define o público-alvo para este atendimento. Conforme o Nusi, quem solicita o suporte são os estudantes.
O núcleo orienta os alunos sobre como requisitar o apoio de um professor auxiliar. O estudante deve enviar e-mail para o endereço [email protected], solicitando o suporte e relatando sua deficiência. É preciso anexar também um laudo médico comprobatório.
Os professores serão responsáveis por atendimento individual, assistência pedagógica e encargos didáticos, dentre outros pontos. Eles atuarão tanto nos cursos regulares de graduação, como nos demais – mestrados, doutorados, formações profissionais, técnicas e tecnológicas.
Formação
Para contextualizar as práticas da educação especial, a Unimontes vai oferecer dois cursos preparatórios de formação aos professores auxiliares: “Libras e Interpretação”, de 14/2 a 14/3, e “Educação Inclusiva”, a partir da segunda quinzena de março. As capacitações serão híbridas, com atividades presenciais e remotas, de segunda a quinta-feira, e duração de 20 dias, totalizando 50 horas/aula.
“Esse é um grande desafio para todos, especialmente por ser uma novidade que exige um trabalho especial de informação junto à comunidade acadêmica. A formação desses profissionais vai assegurar o direito de estudantes com deficiência a suporte nas disciplinas e em outras atividades que tenham demandas relativas à educação especial”, observa a coordenadora do Nusi, Silvana Diamantino França, professora da Unimontes.
Expectativas
Uma das professoras auxiliares selecionada para o acompanhamento presencial no campus de Januária, no Norte de Minas, Nadielle Pabrícia Lima acompanhou duas estudantes em 2021. Pedagoga, ela é pós-graduada em Atendimento Educacional Especializado (AEE) e também tem formação em Educação Especial e braile.
“Trabalhar na função de apoio e de acompanhamento dos acadêmicos com deficiência é uma experiência enriquecedora. A inclusão é um dos pilares mais importantes para a construção de uma sociedade justa e igualitária, onde a diversidade é acolhida e respeitada”, afirma. “Nosso papel é acompanhar, orientar e auxiliar os alunos que necessitam desse suporte para continuar seus estudos”, acrescenta.
Hélia Elizene Souto também será uma das professoras auxiliares. Ela destaca que a Educação Especial é um direito universal em todos os níveis de ensino, do infantil ao universitário, e reforça que o docente de apoio assume o papel de mediador nos processos de desenvolvimento e aprendizagem.

ARTIGOS
Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições
Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.
O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.
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