Minas Gerais

Unimontes realiza primeira banca de mestrado em um Quilombo/Terreiro

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A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), realizou nos últimos meses, diversas ações relacionadas com as comunidades quilombola e tradicionais.

Entre as ações, duas se destacaram pelo ineditismo: foi a primeira vez que a banca de mestrado da Unimontes foi feita em território Quilombola e Terreiro de Candomblé, e a primeira vez também de uma indígena mestra pelo programa. Os mestrandos fazem parte do Grupo de Pesquisa para uma Educação Decolonial (Gdeco-Etnopo) e foram orientados pelo professor Heiberle Horácio.

Unimontes / Divulgação

O trabalho do mestrando Wellington Coimbra, intitulado “Candomblé de Angola no Quilombo Manzo Diá Luango: História, Ensinagens e Educação”, foi apresentado à banca nas dependências da comunidade de matriz africana Manzo diá Luango, no município de São Francisco, região Norte de Minas.

“Entender as ‘ensinagens’ é defender um outro modo de ser e viver o mundo, uma educação complexa e necessária para um Brasil negro e indígena. Foi um encontro entre a necessidade da educação com a valorização dos saberes tradicionais.”, destaca o mestrando sobre a apresentação na comunidade.

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Tita Maxakali, integrante do Gdeco-Etnopo, também foi protagonista. Ao apresentar sua dissertação: “Os Processos Educativos das/nas Festas Canoeiros Maxakali, e as escolas coronel-murtenses”; tornou-se a primeira indigena mestra pelo PPGE.

”Fazer o mestrado foi um processo de construção coletiva que só foi possível porque fui apoiada por meu orientador, Heiberle Horário. Encontrei pessoas acolhedoras na Unimontes que me apoiaram e me ajudaram a superar as minhas dificuldades”, afirmou a indígena.

Fonte: Agência Minas

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Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

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O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições

Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.

O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.

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