Minas Gerais

XIII Semana de Direitos Humanos começa com exposição fotográfica e roda de conversa

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Esta segunda-feira (5/12) marca o início da XIII Semana Estadual de Direitos Humanos e das Juventudes, organizada pelo Governo de Minas em parceria com diversas instituições. A Semana ocorre no contexto do dia 10 de dezembro, data que marca o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Bernardo Carneiro / Ascom Sejusp

A abertura ocorreu no Palácio das Artes com a realização da exposição “Gente de Bicas”, do fotógrafo mineiro Marcelo Horta. Aberta ao público até sábado (10/12), no espaço externo do Parque Municipal de Belo Horizonte, a mostra retrata mulheres trans em privação de liberdade na primeira instituição do país destinada a receber pessoas LGBTQIAP+, a Penitenciária Professor Jason Soares Albergaria, na cidade de São Joaquim de Bicas.

O lançamento contou com a participação dos secretários de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, do presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, do subsecretário de Direitos Humanos, Duílio Campos, e do diretor Regional do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), Rodrigo Machado.

“Hoje é um dia muito importante para nós. Essa exposição é uma oportunidade para chamar a atenção para os direitos e para todas as populações. Nós queremos trazer para o Estado a importância de defender os Direitos Humanos. Começar essa Semana com essa exposição nos permite lançar essa discussão. É hora de estarmos juntos para construirmos uma Minas Gerais melhor para todos”, declarou Elizabeth Jucá.

Para o subsecretário Duílio Campos a semana tem o objetivo de mostrar a importância dos  Direitos Humanos. “Precisamos ressignificar esse conceito muitas vezes distorcido no imaginário popular, mas tão caro e imprescindível a cada um de nós. O estado de Minas Gerais reconhece esses direitos e reafirma o compromisso na defesa da igualdade perante a lei. É assim que o Governo de Minas Gerais se faz presente”.

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Seis mulheres retratadas na série de fotografias também participaram do lançamento. Elas puderam (re)viver o dia do ensaio, fora da realidade da penitenciária, onde o uniforme foi substituído por roupas pessoais e a maquiagem deu lugar à autoestima.

“Quero agradecer a instituição que nos proporciona um bem estar, eleva nossa autoestima com seus projetos e faz com que a gente possa pensar no amanhã. Que esse amanhã seja melhor. Eu só tenho gratidão por todos os diretores que nos ajudam e que contribuem para no futuro sermos pessoas melhores.”, destaca Andressa Olga, uma das mulheres fotografadas.

Rogério Greco reforçou a parceria com a Sedese como uma oportunidade para construir um sistema prisional mais humano, que garanta os direitos. “A exposição retrata isso, a importância da ressocialização. A gente vê aqui essas mulheres muito bem arrumadas, embelezando esse palco. Todos nós merecemos uma segunda chance. O Governo de Minas acredita em vocês e eu tenho certeza que vocês vão sair do sistema muito melhor do que vocês entraram.”, ressaltou.

Exposição e Roda de Conversa

A realidade retratada na exposição visa aumentar a autoestima das mulheres e sensibilizar a população mineira, assim como as instituições públicas e privadas, para promoção dos direitos humanos. Para continuar esse debate, também foi realizada a roda de conversa Vidas Trans Importam, que reuniu, além de Marcelo Horta, a atriz e coordenadora Estadual de Diversidade Sexual, Walkíria La Roche, e a integrante do Comitê Técnico Integral de Saúde para População LGBT de Minas Gerais, Yaskarah Dutra da Silva.

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Bernardo Carneiro / Ascom Sejusp

O bate papo também contou a  presença de Cheila Silva, artista e artesã, que evidenciou as realidades marcadas por inúmeras violações e a importância da integração da população trans na sociedade para a efetividade dos Direitos Humanos.

Com programação até 12 de dezembro, o evento terá atividades presenciais e virtuais gratuitas em todas as regiões do estado, e busca sensibilizar a população mineira e as instituições públicas e privadas sobre a garantia dos direitos humanos.

Programação virtual e no interior

 O primeiro dia da Semana de Direitos Humanos também contou com atividades on-line, como a exibição do documentário Conexão Juventudes: desConectados, do Instituto Unibanco. O filme narra os desafios da conectividade enfrentados pelos estudantes e educadores da única escola pública estadual do semiárido do Piauí durante a pandemia de Covid-19. Para assitir ao documentário basta acessar o Portal SER-DH.

A XIII Semana também conta com programação no interior de Minas. O Centro de Referência em Direitos Humanos do Vale do Mucuri (CRDH-Mucuri) promove, em Teófilo Otoni, a ação itinerante “Culturas, Memórias e Resistência do Povo do Vale do Mucuri”. A partir das 19h, o evento híbrido (presencial e virtual) promoverá um debate entre os atores e entidades do Mucuri para o fortalecimento das pautas de direitos humanos na região.

Confira aqui a programação completa.

Mais informações sobre a XIII Semana de Direitos Humanos e das Juventudes você confere neste link.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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