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Dentista é investigada por supostos erros médicos na capital

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Divulgação/PCMG

Na manhã desta terça-feira (23/4), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte contra uma dentista investigada por supostos erros médicos durante procedimentos estéticos que teriam resultado em um surto de bactérias, causando graves infecções em dezenas de pacientes.

As investigações tiveram início a partir de boletins de ocorrências que foram registrados pelas vítimas noticiando a realização do procedimento estético de lipoaspiração de papada em uma clínica odontológica localizada na região central da capital.

Assim que as denúncias chegaram à Polícia Civil, a equipe da 4ª Delegacia Centro instaurou inquérito policial e ouviu as vítimas. Dezenas de mulheres informaram que tiveram sua saúde comprometida após a cirurgia realizada, e muitas, inclusive, chegaram a ser internadas e submetidas a tratamento com administração de antibióticos que podem durar anos.

Conforme apurado, a clínica foi interditada por duas vezes pela Vigilância Sanitária e, durante as inspeções, documentos de relevante interesse para as investigações, tanto administrativas como policiais, inclusive relatórios e prontuários médicos das pacientes, não foram localizados no endereço comercial, o que motivou a Polícia Civil a solicitar à Justiça os mandados de busca e apreensão.

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Ação policial

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão – dois em clínicas onde a investigada trabalhava, localizadas no Centro de Belo Horizonte e no bairro de Lourdes; e um terceiro, na casa dela, um condomínio de alto padrão na região Oeste da capital.

Foram recolhidos o aparelho celular e um tablet da suspeita, com informações necessárias à continuidade das investigações, além de diversos documentos, inclusive os prontuários das pacientes/vítimas que deveriam estar no consultório, mas estavam guardados na residência da investigada.

O delegado responsável pelo caso, Alessandro Carlos Rodrigues de Almeida Santa Gema, avalia o impacto da ação policial. “A operação deflagrada foi necessária e teve resultado positivo, considerando que os materiais procurados e de interesse para esclarecimentos dos fatos foram localizados e apreendidos durante as diligências empreendidas pela equipe”, afirma.

“As investigações prosseguem com celeridade, tendo em vista o surgimento de novas vítimas, coleta de seus depoimentos e a necessidade de aguardar os resultados dos exames periciais realizados para concluir o inquérito policial”, completa Santa Gema.

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Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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