Quinta-Feira, 10 de Abril de 2025

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Discussão após atropelamento de animal resultou em homicídio na RMBH

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Divulgação/PCMG

Uma discussão provocada após o atropelamento de um cachorro, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, resultou no homicídio de um homem, de 26 anos, no bairro São Pedro, e deixou outra vítima ferida. Essa foi a conclusão da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) sobre o caso, ocorrido no último dia 6 de agosto. O suspeito do crime, de 38, foi preso temporariamente nessa quarta-feira (23/8).

De acordo com o delegado Marcus Vinícius Silva Rios, responsável pelo inquérito policial, o atropelamento acidental de um cachorro desencadeou uma acalorada discussão entre o motorista do veículo e o tutor do animal. “A disputa escalou rapidamente, culminando com o suspeito indo atrás da vítima e efetuando tiros fatais”, revela.

As apurações, que contaram com a perícia no local no dia do fato e levantamentos da Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios, rapidamente levaram à identificação de testemunhas e câmeras de segurança que apoiaram as investigações. “Já na manhã do dia seguinte ao crime, a autoria dos fatos e a motivação foram esclarecidas”, disse Rios.

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Assim, a PCMG representou pela prisão temporária do suspeito, deferida pelo Poder Judiciário e cumprida ontem. Apesar de especulações sobre sua rendição, o investigado permaneceu foragido por cerca de 17 dias, até que se entregou às autoridades nessa quarta-feira.

Marcos Vinícius detalhou o desenrolar dos fatos, enfatizando a convicção quanto à autoria e dinâmica do crime. “O atropelamento do cachorro foi acidental, mas o suspeito, tutor do animal, seguiu o veículo até a residência das vítimas, onde realizou os disparos. As informações obtidas sugerem que a arma utilizada no crime estava registrada em nome do investigado e foi apreendida no local, junto com sua motocicleta e capacete”, explica o delegado, acrescentando que o homem teve passagens breves por órgãos de segurança pública de São Paulo e de Minas Gerais, pedindo exoneração dos cargos recentemente.

A Polícia Civil aguarda laudos periciais de necropsia, perinecroscópico e análise balística para concluir o inquérito.

“Esse trabalho demonstra o compromisso da Polícia Civil em esclarecer crimes e trazer justiça às vítimas e seus familiares. O desenrolar dos acontecimentos serve como alerta para a importância do diálogo e da resolução pacífica de conflitos, evitando tragédias como essa”, ressaltou o chefe do 2º Departamento de Polícia Civil em Contagem, delegado César Augusto Monteiro.

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Fonte: Polícia Civil de MG

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Polícia

Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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