Polícia
Dupla é presa pela PCMG por roubo a joalheria em shopping da capital

Uma mulher, de 44 anos, e um homem, de 23, foram presos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nessa quinta-feira (20/7), suspeitos de envolvimento no roubo a uma joalheria, ocorrido no dia 7 de maio do ano passado, em um shopping da região Centro-Sul da capital. A suspeita foi detida em São Paulo, com apoio de policiais civis daquele estado, e o homem em Belo Horizonte.
Além das prisões de ontem, realizadas pelo Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) da PCMG, responsável pelas investigações, quatro pessoas já haviam sido detidas no curso dos trabalhos policiais e outros quatro suspeitos morreram em decorrência de confronto com a Polícia Militar de Goiás, em novembro do último ano, durante outro roubo a uma joalheria, na cidade de Goiânia.
Ação criminosa
No dia do crime, nove indivíduos armados renderam seguranças e comerciantes do shopping, causando pânico aos frequentadores do local. Após invadirem a joalheria, o grupo roubou 13 relógios de luxo que, somados, estão avaliados em cerca de R$ 1,3 milhão.
No curso da ação criminosa, foram efetuados disparos de arma de fogo contra seguranças do shopping, sendo um deles levado como refém. Posteriormente, o homem foi liberado no bairro Belvedere.
Investigação criminal
Por meio de investigações, a Polícia Civil apurou o envolvimento de 13 pessoas na ação criminosa, entre eles, o financiador do roubo à joalheria na capital mineira e também receptador dos relógios. O suspeito, de 54 anos, possui uma joalheria na cidade de São Paulo.
Ainda segundo levantamentos policiais, o grupo era liderado por dois homens, de 24 e 35 anos (este último, morto em Goiás). Já o homem preso ontem teria dado suporte aos criminosos, vindos de São Paulo.
O chefe da Divisão Especializada Operacional do Depatri, delegado João Prata, ressalta a complexidade das apurações para se chegar aos suspeitos. “O crime ocorreu em maio do último ano e, já em setembro, todos os envolvidos estavam devidamente identificados. Assim, foram representadas por diversas medidas cautelares ao Judiciário”, informa.
Já o chefe do Departamento, Felipe Costa Marques de Freitas, enfatiza o trabalho de articulação com inúmeras instituições para a elucidação dos fatos. “Nós fizemos de tudo para apurar o caso e dar uma resposta à sociedade. Foi um processo de muita integração interna, com participação preponderante da perícia técnica; e externa, inclusive com o Ministério Público e o Judiciário, para que chegássemos a uma resolução. E não paramos por aí, queremos descobrir o destino final desses relógios”, garantiu o delegado, destacando a ousadia e a violência marcada pela ação criminosa.
Perícia em veículo
No dia 23 de maio do último ano, a PCMG apreendeu um veículo e, após análise no interior do automóvel, os investigadores localizaram vestígios que apontavam para um dos suspeitos. A perita criminal Júnia Greco explica que foi formada uma força-tarefa para levantar o máximo de evidências para auxiliar na identificação dos suspeitos. “Conseguimos, com a equipe de investigação, dar um norte para essa apuração e, assim, determinar quem teria manuseado o veículo”, observa.
O delegado responsável pelo inquérito policial, da 2ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, Gustavo Barletta, acrescenta que tal suspeito foi identificado como funcionário de uma loja de instalação de vidros automotivos. “O indivíduo foi ouvido e indicou o suspeito como sendo o solicitante da troca de um dos vidros do carro, corroborando com a identificação em andamento”, disse.
O delegado conclui que, com os trabalhos de mais de um ano de investigação, foi identificada a participação de 13 pessoas no roubo. Dessas, nove atuaram dentro do shopping, dos quais quatro estão mortas, três presas e duas identificadas, mas ainda sem mandado de prisão. Outros quatro comparsas atuaram como apoio fora do shopping, sendo que três já estão presos e um identificado.
As apurações prosseguem com o intuito de identificar outros eventuais autores do crime e recuperar os relógios roubados.
Fonte: Polícia Civil de MG


Polícia
Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12 foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.
Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga. A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.
Ontem 2/1 a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.
O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.
O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.
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