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Investigação da PCMG aponta que larva em marmita de hospital é fraude

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Divulgação/PCMG

Após 30 dias de trabalho investigativo, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou as apurações de denúncia de presença de larvas em marmitas servidas no Hospital Municipal de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Conforme apresentado em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (16/10), os levantamentos e os laudos técnicos indicam a ocorrência de sabotagem, uma vez que as supostas larvas não poderiam estar naturalmente na comida.

De acordo com o delegado regional em Contagem, Rômulo Dias, diversos aspectos foram analisados. “Os laudos indicam que as larvas estavam em tamanho de aproximadamente 9 milímetros e já tinham desenvolvido sistema de maturação interno em um substrato não ideal, já que o material ideal seria alimento em decomposição. Porém, os laudos atestam que a comida não estava em estado de putrefação, necessidade essa para a formação de um substrato para a mosca colocar seu ovo, o ovo eclodir e se desenvolver até o tamanho que foi encontrado na marmita”, detalhou.

O delegado acrescentou que outro elemento informativo que corrobora com a conclusão da investigação é que “apenas duas marmitas foram questionadas – uma com larva e outra supostamente azeda sem larvas – no momento em que foram servidas mais ou menos 4 mil marmitas”. A segunda informação obtida, acrescenta Dias, é que as larvas encontradas não conseguiram transpor a barreira formada pelo isopor que vedava a marmita, conforme indicado em laudo.

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Por fim, o delegado explica que a terceira informação técnica se refere à temperatura de produção dos alimentos e à temperatura em que o material estava servido. “A larva não conseguiria reproduzir naquela comida, o ambiente não seria adequado”, pontuou, acrescentando que “neste momento, a investigação já consegue atestar com clareza que a comida servida no hospital não tem motivo para ser questionada”.

O próximo passo do trabalho investigativo, como adianta Rômulo Dias, é esclarecer quem seria o responsável pela colocação das larvas na comida. “Até então, estávamos investigando o crime de fornecer alimentação imprópria para consumo. Agora, estamos investigando uma falsa comunicação de crime, porque não há mais o que se falar em alimento sem condições para consumo”, finalizou.

As análises técnicas foram realizadas pela Vigilância Sanitária de Contagem, pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) e pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Injúria

Paralelamente, a Polícia Civil concluiu o inquérito policial sobre a autuação em flagrante de uma mulher, de 36 anos, pelo crime de injúria racial no mesmo hospital. De acordo com o delegado Marcus Vinícius Gontijo, titular da 6ª Delegacia em Contagem, dois dias após o caso de supostas larvas na marmita, em 5 de setembro, quando a copeira foi servir a acompanhante e o filho dela, a mãe teria pedido para trocar a alimentação.

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“O pedido foi atendido, a copeira entendeu que havia uma recomendação médica, tendo em vista que o filho da acompanhante é uma criança, e a alimentação para adulto não era condizente com seu filho. Houve um atrito verbal e essa acompanhante injuriou a copeira com teor racista. Ela foi conduzida para a Delegacia de Plantão, autuada, porém responde em liberdade”, explicou Gontijo.

O delegado informa que as investigações prosseguiram e, no curso das apurações, uma médica alegou que também sofreu injúria e ameaça por parte da acompanhante, o que resultou no indiciamento da suspeita também por injúria contra funcionário público e ameaça. Uma terceira vítima foi identificada, um guarda civil de Contagem, sendo a mulher indiciada ainda por desacato contra o agente.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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