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Juvenília: secretário de Saúde é afastado após investigação da PCMG

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, durante esta semana, em Juvenília, na região Norte do estado, o afastamento das funções públicas pelo prazo de 90 dias do secretário municipal de Saúde, um homem de 54 anos, investigado por supostos crimes de violência psicológica contra uma enfermeira, de 34, e corrupção de testemunhas.

Os fatos que deram origem à representação da Polícia Civil tiveram início depois que a vítima denunciou o caso e relatou que, desde o mês de janeiro, vem sofrendo assédio moral por parte do suspeito. Entre outras condutas, a enfermeira disse que foi humilhada de forma recorrente por ele na presença de outras colegas de profissão.

O secretário, conforme explicou a vítima, teria apontado o dedo para seu rosto enquanto gritava e batia na mesa causando-lhe danos psicológicos e crise de ansiedade. A vítima contou também que o homem estava colocando obstáculos para dificultar a realização do trabalho dela, impedindo-a de ter acesso a chaves de repartições e até mesmo de sua própria sala de trabalho.

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Com a investigação avançada, a Polícia Civil descobriu que o secretário estaria coagindo as testemunhas intimadas pela autoridade policial, oferecendo vantagens indevidas e, ainda, disponibilizando o acompanhamento gratuito de um advogado e o transporte das testemunhas até a Delegacia em Montalvânia, que era realizado no carro da própria Secretaria de Saúde.

Conforme apurado, o investigado estaria coagindo os servidores da pasta a assinarem de forma retroativa o controle de ponto do órgão, visando comprovar suposto acúmulo indevido de cargos por parte da vítima.

Segundo o delegado Thalles Bustorff, que conduz as apurações, as provas e os depoimentos obtidos indicam a ocorrência dos crimes de violência psicológica contra a vítima e corrupção de testemunhas. “O conjunto probatório colhido durante a investigação policial expõe a gravidade dos fatos, por isso, a cautelar diversa da prisão foi necessária para evitar interferência na investigação e o favorecimento pessoal em razão do cargo”, explica.

De acordo com o delegado, o suspeito também se encontra proibido, pelo prazo de 90 dias, de ter acesso às dependências da Secretaria de Saúde de Juvenília e manter contato pessoal ou por telefone com as testemunhas relacionadas na investigação. “Além dele, o irmão do investigado, um advogado, também deverá cumprir as medidas judiciais pelo mesmo prazo”, informa Bustorff.

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Os trabalhos investigativos continuam.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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