Quinta-Feira, 10 de Abril de 2025

Polícia

Líderes de esquema criminoso são presos pela PCMG em Ituiutaba

Publicados

em

Divulgação/PCMG

Três homens e duas mulheres, apontados como lideranças de um esquema criminoso de compra e venda de produtos de origem ilícita, comercializados em lojas física e virtuais como sendo de procedência regular, foram presos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nessa quinta-feira (29/6), em Ituiutaba, Triângulo Mineiro. O grupo é investigado pelos crimes de organização criminosa, estelionato, receptação e lavagem de dinheiro.

O trabalho investigativo, conduzido pela equipe da Delegacia Regional de Polícia Civil em Ituiutaba, teve início em abril de 2022 a partir de uma expressiva apreensão de mercadorias sem comprovação de idoneidade. Ao longo das apurações, os policiais civis chegaram a recolher mais de 38 mil itens, de diferentes tipos, em depósitos ligados aos alvos. Os materiais variavam de produtos médico-hospitalares até pneus e tintas.

Esquema

De acordo com as investigações, uma empresa da cidade, com CNPJ, adquiria mercadorias fruto de estelionato e as revendia em estabelecimento físico, além de plataformas digitais, como sendo lícitas. Os levantamentos indicam que o proprietário da loja agia como um grande receptador de vários estelionatários da região. Inclusive, durante as apurações, foram identificadas vítimas, até de outros estados, que teriam tido seus dados usados para compras fraudulentas – produtos esses que alimentavam os estoques do empreendimento.

Leia Também:  Operação Allepo: três são presos no Triângulo Mineiro e em Goiás

Também foi identificada a participação do grupo investigado em licitações de prefeituras da região, em especial no período de pandemia da Covid-19, nas quais concorria e teria se habilitado, por exemplo, para o fornecimento de itens de saúde e material de higiene básica. Foi observado ainda que os processos licitatórios chegavam a nortear as compras dos produtos de crime para concorrer ao certame.

Desdobramento

A partir dos elementos arrecadados na investigação, que contaram ainda com a colaboração do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro da PCMG, vinculado à Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP), que contribuiu, entre outros dados, para análise de movimentação financeira dos alvos, a Polícia Civil representou ao Judiciário pela prisão preventiva dos investigados.

Dos cinco presos, há dois casais, que, conforme apurado, as esposas “lavavam” o dinheiro dos maridos, como forma de dar aparência lícita aos negócios. Houve, ainda, a prisão de um suspeito de ser o dono real da loja física, a qual ele nega ser o proprietário e foi preso no estabelecimento – uma das estratégias do grupo, segundo identificado, era trocar a propriedade para evitar a ação de fiscalização dos órgãos de controle.

Leia Também:  Criminoso da lista do Procura-se é preso no Tocantins

Após os trabalhos de polícia judiciária, os investigados detidos na operação de ontem foram encaminhados ao sistema prisional e se encontram à disposição da Justiça.

Fonte: Polícia Civil de MG

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Polícia

Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

Publicados

em

Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

Leia Também:  Investigações da PCMG apontam que menina foi estuprada e morta em BH

O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA