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Polícia

Morte de homem esquartejado é investigada pela PCMG na capital

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Divulgação/PCMG

Uma pessoa em situação de rua, de 31 anos, natural de Água Preta, cidade de Pernambuco. Essa é a possível identidade da vítima encontrada esquartejada, no último domingo (5/2), em um apartamento no bairro Santo Antônio, região Centro-Sul de Belo Horizonte. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) – que investiga a motivação, a dinâmica e as circunstâncias envolvendo essa morte – tem como principal suspeito um indivíduo, de 23 anos, preso em flagrante por ocultação de cadáver, após confessar o crime.

De acordo com a chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Letícia Gamboge, no dia 5 deste mês, o suspeito teria acionado uma advogada para que ela providenciasse a sua internação em um hospital psiquiátrico. Com a admissão na unidade de saúde, ele então confidenciou à advogada e à equipe médica ter cometido o homicídio. A advogada, diante dessa informação, entrou em contato com o síndico do prédio, local do crime, para informar o ocorrido, ocasião em foi acionada a Polícia Militar e, posteriormente, as equipes da Polícia Civil. No banheiro do imóvel, os policiais encontraram os braços, o tronco e as pernas de uma pessoa.

No mesmo dia, o DHPP encaminhou uma equipe até o estabelecimento de saúde onde estava internado o suspeito. “A equipe se deslocou a esse hospital psiquiátrico e lá permaneceu da noite do dia 5 até o final da tarde do dia 6, quando houve a liberação administrativa desse suspeito, oportunidade em que, estando ele em situação de flagrante delito, foi autuado pelo crime de ocultação de cadáver”, contou Gamboge.

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Em conversa informal com a equipe do DHPP, o suspeito forneceu algumas informações, tais como onde teria deixado as outras partes do corpo da vítima. Segundo ele, o segmento referente à pelve e coxas, teria sido jogado em uma caçamba, no bairro Santo Antônio, sendo ele encontrado pelos policiais. Quanto à cabeça, o investigado alegou ter colocado em uma lixeira de rua, sendo transportada posteriormente pelo sistema de limpeza urbana até o aterro sanitário, motivo pelo qual não foi possível localizá-la. A polícia acredita que o homem tenha utilizado uma serra mármore para esquartejar a vítima.

Segundo o delegado Leandro Alves, que estava de plantão no dia 5, o homem disse à equipe policial ter percorrido a região, entre sábado e domingo (4 e 5), deixando as partes do corpo esquartejado, motivo pelo qual foi preso em flagrante por ocultação de cadáver assim que liberado da unidade hospitalar, na segunda-feira (6). No entanto, ele também é investigado pelo homicídio. “Diante da gravidade dos fatos, foi requerida à Justiça pela conversão da prisão do suspeito em temporária, a qual foi decretada e cumprida no dia 7”, acrescentou o delegado.

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A chefe do DHPP ressaltou a importante atuação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para a efetividade e rapidez da ação. “Houve uma interação do sistema de Justiça Criminal, com apoio incondicional do Ministério Público e do Poder Judiciário. O juiz se deslocou na madrugada para o Fórum, juntamente com a promotora de Justiça, para despachar esse pedido [de prisão temporária] dada a gravidade do fato”, destacou.

O chefe da Divisão Especializada de Investigação de Crimes contra a Vida (DICCV), Frederico Abelha, ressaltou: “Após a condução do suspeito até o DHPP, ele foi entrevistado pelas equipes de investigadores e, aqui, falava muito pouco, mas falava com muita fluência. Não é uma pessoa que tenha qualquer dificuldade para se expressar, apesar de demonstrar baixo nível de emoção com relação aos fatos”. Ainda conforme o delegado, em conversa informal com os policiais, o suspeito revelou ter gostos peculiares por séries e games de conteúdo macabro (expressão utilizada pelo suspeito). Durante declaração formal, o homem não revelou a motivação do crime.

As investigações prosseguem para elucidação total dos fatos.

Fonte: Polícia Civil MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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