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Polícia

Mulheres são agraciadas com o curso de Defesa Pessoal na PCMG

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Divulgação/PCMG

No tatame, mais de 20 colaboradoras da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) aprenderam técnicas de defesa pessoal voltadas para o cotidiano da mulher. O objetivo do curso foi proporcionar mais autoconfiança e capacidade de se defenderem em situações de perigo. O curso de Defesa Pessoal, realizado nessa segunda e terça-feira (13 e 14/3), foi oferecido pela Academia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em parceria com o Departamento Estadual de Orientação, Investigação e Proteção à Família (Defam), em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

Foram três turmas com aulas presenciais no ginásio da Academia de Polícia Civil (Acadepol-MG), e as participantes foram recebidas pela delegada-geral Carolina Bechelany, chefe do Defam, e pela delegada Renata Ribeiro, chefe da Demid. “Parabéns às mulheres que estão trabalhando e buscando aperfeiçoamento, tanto para o lado profissional quanto pessoal. Quero que aproveitem bastante o curso. Atuando na Delegacia de Mulheres vemos, infelizmente, um número alto de agressões físicas, violência sexual, importunação, em situações que poderiam sair de casa, seja para uma festa ou boate, mas que a mulher se sente acuada”, enfatizou a delegada Renata.

Com duração de quatro horas, o curso foi dividido em explicações teóricas e técnicas práticas demonstradas no tatame, sendo ministrado por três professoras e um professor da equipe da disciplina de Defesa Pessoal. Para a delegada Alessandra Rosa, uma das instrutoras, “é preciso enfrentar esse desafio, aprendendo técnicas que servem para sobrepor a força. E nossa missão é de suma importância, principalmente no mês da mulher, uma forma de demonstrar que o sexo feminino não se reduz ao 2º sexo”.

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Violência doméstica

Além das técnicas de defesa pessoal, as alunas tiveram oportunidade de conhecer a importância da defesa pessoal em situações de violência urbana e doméstica. O trabalho da equipe foi também de apoio e conscientização de um treinamento continuado para a segurança da aplicação das técnicas. A investigadora Lídia Mary, também professora, enfatizou o propósito do curso. “Estamos aqui para ensinar estratégias de defesa e, com esse treinamento, qualquer mulher conseguirá se defender”.

Entre as atividades, as participantes aprenderam sobre postura, distância de segurança, análise de ambiente e observação, além de pontos vulneráveis do agressor e saídas de estrangulamento, puxão de cabelo e de posição de estupro. Uma das alunas, Paula Oliveira, assistente administrativo na CDL/BH, afirmou que “com o aumento de crimes contra a mulher, inclusive passei por uma situação na minha família, por isso, estar aqui é uma forma de agregar, aprender a me defender”. Para a colega de trabalho, Andreia Luciana, também assistente administrativo, “fazer esse treinamento e aprender as técnicas que desarmam agressores além de agregar conhecimento, deixa a gente menos vulnerável”.

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No encerramento, o delegado Rodrigo Bustamante, coordenador da disciplina de Defesa Pessoal, parabenizou as alunas: “Quero parabenizar vocês, que tiraram um tempo para capacitar, e aqui entender a diferença de defesa policial e pessoal”. A delegada Carolina Bechelany, chefe do Defam, agradeceu a todos os envolvidos. “Agradeço a Acadepol e ao CDL/BH pela parceria. O curso foi pensado para que a mulher se sinta fortalecida, como um diferencial, mesmo, na vida delas. Diante da ideia, a resposta da Acadepol foi imediata e o curso foi viabilizado; tudo pensado com muito carinho para as alunas se sentirem acolhidas”.

A diretora da Acadepol, delegada-geral Cinara Moreira, também enalteceu as mulheres ali presentes. “Somos todas mulheres empoderadas. No Conselho Superior da PCMG, por exemplo, somos seis dos 13 integrantes. Já ocupamos um espaço significativo. É preciso investir em vocês mesmas, buscar mais e estar sempre crescendo”, declarou Cinara, agradecendo aos envolvidos, já que na retaguarda para o curso acontecer, além da iniciativa do Defam, houve grande empenho da Acadepol.

Fonte: Polícia Civil MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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