Polícia
Operação Alfa-4: PCMG apreende drogas encomendadas na capital
Foi deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) a operação Alfa-4, em Belo Horizonte, ação que resultou na apreensão de drogas encaminhadas por encomendas postais para abastecer o tráfico de drogas na capital e em todo o estado. Na sexta-feira (10/2), policiais civis da 4ª Delegacia de Polícia Civil Centro, unidade responsável pelas investigações, apreenderam 19 malotes contendo maconha do tipo skunk, ecstasy cocaína, crack e haxixe.
Desde a primeira fase da operação, a PCMG já apreendeu um total de 78 encomendas, cuja carga somada é estimada em 40 quilos de maconha; dez de cocaína e mais dez de haxixe; além de centenas de comprimidos de ecstasy, entre outras drogas. Cerca de 50 indivíduos já foram identificados pela equipe como integrantes do esquema criminoso.
Com as apreensões, a PCMG vem descobrindo novas rotas do tráfico em Minas Gerais. As ações resultaram na abertura de 19 inquéritos policiais até o momento. Segundo os levantamentos investigativos, a negociação das drogas é realizada por meio virtual, e a carga – que é escondida dentro de caixas de som, pacotes de café, brinquedos, roupas, entre outros – é enviada pelos Correios. Dessa forma, os criminosos distribuem as drogas em todo o território nacional.
A ação, iniciada em outubro de 2022, é fruto de investigação qualificada, fundamentada em levantamentos de inteligência, e contou com a parceria dos Correios, além de outras agências de inteligência de Minas Gerais e de outros estados.
As drogas apreendidas foram encaminhadas para a Central de Constatação de Drogas do Instituto de Criminalística (IC), onde serão analisadas. As investigações continuam para identificar e prender as ramificações da organização criminosa envolvida no esquema.
Nove policiais civis participaram da operação Alfa-4, que contou com o apoio do Canil da PCMG.
Fonte: Polícia Civil MG
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.