Segunda-Feira, 7 de Abril de 2025

Polícia

Operação Apate mira esquema fraudulento de compra e venda de veículos

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Divulgação/PCMG

Em desdobramento a uma investigação que apura fraudes em compra e venda de veículos seminovos no Triângulo Mineiro, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou, nesta quinta-feira (2/5), a operação Apate, nas cidades de Ituiutaba e Uberlândia. Como resultado, 15 veículos automotores e uma moto aquática foram apreendidos, totalizando R$ 1,2 milhão recuperados.

Esquema fraudulento

Conforme apurado pela equipe da Delegacia Regional em Ituiutaba, responsável pelo inquérito policial, os investigados adquiriam os veículos das vítimas utilizando engodo, fraude e promessas falsas de que repassariam os valores quando estes fossem vendidos, o que nunca ocorreu.

Em seguida, os estelionatários repassavam os veículos às empresas de compra e venda de veículos em Uberlândia, onde foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão – um sexto endereço também foi alvo da operação, em Ituiutaba. Levantamentos da Polícia Civil indicam que as empresas investigadas tinham como único objetivo colocar os veículos em suas lojas, realizando a venda a terceiros de boa-fé.

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Prejuízo

A PCMG estima que, somente nos anos de 2023 e 2024, os suspeitos do estelionato tenham negociado mais de cem veículos com as empresas, causando prejuízo de R$ 7 milhões.

A ação policial teve ainda a finalidade de arrecadar elementos de informação e provas de crimes de estelionato, falsificações, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. A investigação continua para identificar outros envolvidos no esquema criminoso e outras eventuais empresas que tenham realizado transação comercial com veículos obtidos ilegalmente.

A operação Apate – na mitologia grega, o espírito que personifica a fraude e o engano – contou com o empenho de 20 policiais civis.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Polícia

Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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