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Polícia

Operação Duo Latera mira grupos criminosos investigados por homicídios

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Divulgação/PCMG

Duas facções criminosas investigadas por crimes de homicídio e tráfico de drogas foram alvos da operação Duo Latera, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Belo Horizonte e Guanhães, região do Rio Doce. Cerca de 90 policiais cumpriram, na sexta-feira e no sábado (4 e 5/11), 11 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. Um suspeito continua foragido.

As investigações, coordenadas pelo Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), iniciaram a partir de homicídios relacionados ao tráfico de drogas ocorridos naquela região, em 2019, no aglomerado da Ventosa, na capital.

O primeiro crime foi registrado no dia 27 de outubro de 2019, ocasião em que dois irmãos gêmeos, líderes de um dos grupos, foram emboscados por nove rivais, na saída de uma festa. Um dos irmãos foi atingido pelas costas, com oito disparos de arma de fogo. O sobrevivente, de 23 anos, organizou com os comparsas uma vingança, quando, no mês seguinte (9/11), junto a outros cinco aliados, matou um dos líderes da gangue rival.

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O indivíduo de 23 anos foi preso em Guanhães. Conforme apurado, mesmo à distância, ele continuava a comandar o tráfico no aglomerado da Ventosa, além de desempenhar a atividade criminosa naquela cidade. Outras três lideranças, pertencentes aos dois grupos, foram presas durante a operação da PCMG. Os detidos, com idades entre 20 e 39 anos, possuem registros policiais por homicídio, roubo, furto, tráfico e associação para o tráfico.

A chefe do DHPP, Letícia Gamboge, destaca o impacto dessa operação tanto na capital, onde os grupos atuavam diretamente, como também para os cidadãos de Guanhães, cidade onde estava residindo um dos foragidos. “O objetivo geral dessa operação é trazer maior sensação de segurança à população mineira”.

Para o delegado que coordena as investigações, Guilherme Catão, a prisão desses indivíduos enfraquece o tráfico de drogas no aglomerado da Ventosa, já que nomes estratégicos foram retirados de ação. “Agimos nas duas principais facções criminosas da Ventosa e, com isso, nesse momento, podemos dizer que se criou um vácuo de poder na região”, ressalta.

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A operação Duo Latera, organizada pelo DHPP, contou com a participação da Delegacia de Polícia Civil em Guanhães, do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Coordenação Aerotática (CAT) e do Canil da PCMG.

Fonte: Polícia Civil MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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