Sábado, 12 de Abril de 2025

Polícia

Operação Last Page mira pirataria de livros em Minas

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nesta quarta-feira (30/11), a operação Last Page, que visa ao combate da pirataria de livros e crimes contra a propriedade intelectual. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na capital mineira, sendo um homem, de 32 anos, conduzido à delegacia.

Em Minas, as ordens judiciais foram executadas por policiais da 1ª Delegacia Especializada de Investigação aos Crimes Cibernéticos, que estiveram nos bairros Santa Mônica e Candelária, onde apreenderam equipamentos eletrônicos que serão analisados. Já o site eletrônico que disponibilizava os livros digitais foi suspenso, e o suspeito de 32 anos, responsável pela página na internet, conduzido para prestar declarações.

A ação faz parte de uma mobilização do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por intermédio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas (Ciberlab), e ocorre paralelamente no Maranhão, Paraná, Espírito Santo, por meio das respectivas unidades especializadas.

Estão sendo cumpridos, por determinação judicial, mandados de busca e apreensão, bloqueio e/ou suspensão/desindexação de sites e exclusão de perfis em plataformas de redes sociais.

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Legislação

A pirataria digital pela internet se enquadra no §3º, do art. 184, do Código Penal Brasileiro, que tipifica como crime a conduta quando a violação de direito autoral consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente.

A pena para quem pratica esse crime é de reclusão, de dois a quatro anos, e multa (art. 184, §3º, do Código Penal Brasileiro).

Last Page

De origem inglesa, o termo significa “última página”, em uma referência ao ato de encerrar a leitura do livro, que ao chegar na última página é fechado, tal como ocorrerá com os sites alvos da operação que divulgam obras sem autorização dos autores.

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Fonte: Polícia Civil MG

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Polícia

Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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