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Paraopeba: PCMG prende suspeitos por golpe do boleto falso

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Divulgação/PCMG

Na manhã desta quarta-feira (8/11), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou operação nos estados de Goiás e Tocantins para cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão preventiva, em investigação referente a estelionato, na modalidade boleto falso. Duas mulheres, de 20 e 24 anos, e um homem, de 25, foram presos.

Com o apoio operacional das polícias civis de Goiás e Tocantins, as ordens judiciais foram cumpridas em Trindade e Goiânia, no estado goiano, e Itacajá, em Tocantins. Nessa terça-feira (7/11), foram realizadas buscas em Goiânia referentes à mesma operação.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Polícia Civil em Paraopeba, iniciou em 12 de setembro deste ano, após um boleto emitido por uma cooperativa da cidade, no valor de aproximadamente R$ 30 mil, ter sido interceptado pela internet, fraudado e enviado para o endereço de e-mail de um dos cooperados, o qual realizou o pagamento. A PCMG verificou que o valor correspondente foi creditado em uma conta bancária diferente daquela da cooperativa.

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Durante os trabalhos investigativos, foram realizados diversos levantamentos, sendo identificado que o valor obtido na fraude foi creditado na conta bancária de uma mulher residente em Itacajá (TO). Ela estaria atuando como “laranja”, para então transferir valores para contas bancárias de outros “laranjas”. Conforme apurado, por fim, o dinheiro era transferido para as contas bancárias do chefe da organização criminosa e da esposa dele, residentes em Goiânia. A PCMG descobriu também que o grupo já havia cometido diversos outros golpes na mesma modalidade.

Com as informações, a PCMG representou à Justiça pela expedição de mandados de busca e apreensão em imóveis vinculados aos investigados, bem como por mandados de prisão preventiva deles. Os pedidos foram acatados pela Justiça, e a operação realizada hoje.

Na residência do homem apontado como líder da organização criminosa, os policiais se depararam com computadores ligados, conectados à internet e logados em contas bancárias, aguardando o crédito de valores provenientes de outros golpes.

Durante a ação policial, também foi identificado um novo integrante da organização criminosa. Os três foram ouvidos pela polícia e confessaram envolvimento no esquema. O trio, que será indiciado pelos crimes de estelionato qualificado e organização criminosa, foi encaminhado ao sistema prisional dos Estados de Goiás e Tocantins. Em breve os presos serão transferidos para Minas Gerais.

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Participaram da operação 14 policiais, sendo três de Minas Gerais, oito de Goiás e três de Tocantins.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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