Polícia
PCMG apreende adolescente investigado por estupros virtuais

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, na última quarta-feira (12/7), em Belo Horizonte, mandado de apreensão contra um adolescente, de 16 anos, investigado por envolvimento em atos infracionais análogos aos crimes de associação criminosa e de estupro de vulnerável. Outros mandados de busca também foram cumpridos no curso da operação Discórdia.
De acordo com as investigações, conduzidas pela 1ª Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Cibernéticos, do Departamento Estadual de Combate a Corrupção e a Fraudes (Deicc/Deccof), o jovem tem participação nos atos de estupro virtual cometidos por meio de um aplicativo de conversação, dos quais comparsas foram presos no curso da operação Dark Room, deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), no último 6 de julho.
Material eletrônico, incluindo computador e telefone, foram apreendidos na residência em que o adolescente mora com a mãe.
Violência virtual
Conforme detalha o delegado Ângelo Ramalho, responsável pelo caso, o adolescente, associado a comparsas, obteve informações sensíveis de uma jovem, de 13 anos à época, residente em outro estado, e a cooptou para um grupo privado do aplicativo, onde ocorriam os atos de violência virtual. “Conectada ao mesmo servidor, e sob ameaça de ser exposta, a vítima era subjugada, humilhada e sofria violência psicológica com consequências física e sexual, além de instigada ao suicídio”, destaca Ramalho. “O que os investigados impeliam na vítima era um estado de ´escravidão virtual’. Ela não poderia parar ou teria conteúdos revelados para familiares e na escola”, completa.
Levantamentos da PCMG revelam que a jovem chegou a se automutilar e foi forçada a realizar determinadas condutas sob ameaça do grupo. Em um dos abusos, os suspeitos pediram que a jovem realizasse atos libidinosos com o cão de estimação dela. Em outro momento, que ela quebrasse a pata do animal e urinasse nele. “Descobrimos que o adolescente residente em Belo Horizonte era o principal ordenador desses atos perversos. Os investigados chegaram a pedir que ela tomasse urina do vaso, raspasse a sobrancelha, induziram-na a introduzir objetos na vagina; e, ante tudo isso, eles [suspeitos] faziam contagem regressiva para que ela executasse cada ato”, descreveu o delegado.
A adolescente foi coagida ainda a escrever na própria pele, com canivete, o nome do grupo no servidor do aplicativo que os suspeitos pertenciam. A vítima chegou a iniciar o ato, mas o canivete estava sem corte. O adolescente apreendido, então, ordenou que ela utilizasse uma lâmina de apontador para que concluísse a mutilação. “Constatamos que essa sessão de tortura era recorrente, sendo que cada uma delas durava cerca de uma hora”, observa Ângelo Ramalho, que ainda acrescentou que o provedor era utilizado para disseminar mensagens de apologia nazista e de misoginia.
Alerta
Com as investigações, a Polícia Civil concluiu que o jovem apreendido já teve envolvimento com pessoas presas e indiciadas em crimes de repercussão. “Por isso, precisamos trazer essas vítimas à luz, temos de identificá-las, porque são muitas, assim como o número de pessoas envolvidas nesses atos criminosos gravíssimos. E sabemos que tais vítimas só têm coragem de narrar os fatos depois de muito tempo, quando elas já se tornam adultas, com traumas psicológicos às vezes irreversíveis, sendo que nesse caso específico elas carregam marcas no corpo que as lembram do que passaram. Pedimos que os responsáveis legais procurem a Polícia Civil para levarmos à Justiça os responsáveis”, solicita o delegado.
Por fim, o delegado enfatizou a integração da PCMG com as demais polícias civis e Federal, além do Ministério Público, no sentido de colaborar para reprimir crimes dessa natureza no país.
As investigações continuam para identificar outras vítimas.
Fonte: Polícia Civil de MG


Polícia
Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12 foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.
Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga. A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.
Ontem 2/1 a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.
O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.
O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.
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