Polícia
PCMG apura morte de advogado em Montes Claros

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou, nesta terça-feira (20/12), informações sobre a localização do corpo do advogado criminalista, de 34 anos, que havia desaparecido em Montes Claros, região Norte do estado, no dia 13 deste mês. O corpo da vítima foi encontrado enterrado em um quintal na segunda-feira (19/12).
De acordo com a delegada Francielle Drumond, que conduz a investigação, em 13 de dezembro, foi instaurado procedimento para apurar o desaparecimento do criminalista, sendo que, no dia posterior, o veículo dele foi encontrado abandonado em um motel na cidade de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na mesma data, a PCMG obteve acesso às imagens das câmeras de um pedágio que flagraram duas pessoas conduzindo o carro da vítima e, segundo a família dela, nenhum deles era o advogado.
Desde o desaparecimento, as polícias Civil e Militar realizaram vários levantamentos no intuito de localizar a vítima, bem como as duas pessoas que teriam levado o carro dela até Contagem. No dia 18, um motorista de aplicativo foi baleado e agredido com várias facadas na zona rural de Montes Claros. Sobre o crime, ele afirmou que teria sido motivado pelo envolvimento dele no desaparecimento do advogado.
Na versão apresentada à polícia, a vítima da tentativa de homicídio afirmou que teria recebido a quantia de R$ 1 mil para dirigir e abandonar o veículo do advogado no motel, em Contagem. O homem ainda contou aos policiais quem teria o contratado como motorista e quem teria tentado contra a vida dele. No mesmo dia, dois suspeitos foram presos em flagrante pelo crime. O terceiro envolvido foi localizado no dia 19 e também permanece detido.
Por meio das prisões, a PCMG conseguiu reunir informações e relacionar o crime de homicídio tentado com o desaparecimento do advogado, localizando o cadáver no bairro Santos Dumont, em Montes Claros. O corpo da vítima estava na casa de um familiar de um dos investigados, enterrado em um quintal, enrolado em lençol, na posição lateral, em um buraco de aproximadamente 1 metro, fechado com concreto. No pescoço da vítima havia um cinto, sinalizando que ela poderia ter sido morta por asfixia, entretanto, durante necropsia, foi verificado que a causa da morte foi traumatismo craniano. Além disso, o médico-legista pontuou que havia uma distensão considerável no tórax, indicando que a vítima foi agredida antes de morrer.
Segundo a delegada, a motivação do crime ainda será esclarecida, pois, conforme apurado, havia entre a vítima e os três suspeitos uma relação de amizade.
O trio investigado segue preso. A Polícia Civil continua as investigações visando esclarecer qual o envolvimento dos três homens na morte do advogado e não descarta a participação de outras pessoas.
Fonte: Polícia Civil MG


Polícia
Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12 foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.
Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga. A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.
Ontem 2/1 a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.
O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.
O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.
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