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PCMG conclui inquérito de tortura contra homem acusado de furtar vaca

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu e encaminhou à Justiça, o inquérito policial que apurou o crime de tortura ocorrido em 18 de maio deste ano, em Montes Claros, região Norte do estado. Em imagens que circularam em redes sociais, um homem, de 48 anos, teria sido agredido por quatro indivíduos que o amarraram e o jogaram em uma caminhonete. O crime foi motivado por suposto furto de uma vaca praticado pela vítima. Os cinco suspeitos, incluindo o mandante e os executores, têm entre 19 e 70 anos, e foram indiciados.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (20/7), a delegada Francielle Drumond informou que foi instaurado procedimento investigativo na 3ª Delegacia de Polícia Civil para apurar os fatos. Inicialmente, quatro pessoas foram identificadas por participação no delito, contudo, com a investigação avançada, os policiais identificaram um quinto envolvido, apontado como o mentor do crime, que teve a vaca subtraída.

Dinâmica

Conforme apurado, assim que descobriu o furto, o mandante determinou que os outros suspeitos, empregados dele, localizassem o homem para que ele fosse punido e obrigado a pagar pelo animal. Após pesquisa, comprovou-se que o crime patrimonial não foi registrado.

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Por meio de levantamentos, a equipe policial apurou que o homem foi perseguido, agredido com socos e golpes de barras de ferro, amarrado pelas mãos e pelos pés, jogado dentro de um veículo e conduzido até um reservatório de água, onde foi brutalmente agredido e abandonado. “Ele foi encontrado por um transeunte, que acionou a polícia. A vítima tinha diversas fraturas pelo corpo e ficou em estado grave por vários dias”, contou Francielle.

A investigação apontou também que, logo após o crime, por ordem do mandante, um dos suspeitos teria realizado a transferência de valores entre R$ 150 e R$ 200 para os envolvidos.

Responsabilização

A delegada disse ainda que foi individualizada a conduta dos cinco suspeitos e representada pela prisão temporária deles. “Teve o mentor do crime, que não estava no local, mas por telefone ordenava os próximos passos aos demais. O motorista, que teria conduzido todos até a represa, e os que agrediram a vítima”, esclareceu.

Dois dias após o crime, os policiais civis efetuaram a prisão de três investigados. Com a conclusão do procedimento, a prisão temporária deles foi convertida em preventiva. Atualmente, dois envolvidos permanecem no sistema prisional, sendo que o suspeito de 70 anos foi beneficiado com a prisão domiciliar. Os outros dois, entre eles o mandante, são procurados.

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Francielle Drumond alertou a população de que a Polícia Civil não coaduna com práticas de pessoas que querem fazer justiça com as próprias mãos. “O Estado tem seus agentes estatais que, por meio dos órgãos de segurança pública, previnem e reprimem condutas criminosas”, finalizou a delegada.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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