Polícia
PCMG e PCGO prendem três membros de família por duplo latrocínio

Em um trabalho conjunto entre as polícias civis de Minas Gerais (PCMG) e de Goiás (PCGO), três membros de uma mesma família – pai, mãe e filho – suspeitos do latrocínio de uma idosa, de 85 anos, e do filho dela, de 63, foram presos nessa quinta-feira (26/1). Os investigados têm, respectivamente, 59, 52 e 25 anos.
A PCMG identificou o corpo abandonado da mulher na cidade de Professor Jamil (GO) e localizou o corpo da segunda vítima, queimado, na madrugada desta sexta-feira (27/1), em meio a um canavial na cidade de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. A idosa teria sido morta na quarta-feira (25/1), em Goiânia, e o filho, no dia 19 de janeiro, em Ituiutaba (MG).
Com a localização do primeiro corpo, imediatamente iniciou-se troca de informação entre a PCMG, a PCGO e também a Polícia Militar daquele estado, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), até que foi possível identificar o veículo que estava transportando o corpo e mais adiante identificar seus dois ocupantes.
Com a informação de que o veículo teria se envolvido em um acidente, a PCMG em Ituiutaba conseguiu realizar a abordagem e prisões dos suspeitos de 25 e 52 anos. Foram apreendidos com os investigados vários documentos e cartões pertencentes à vítima de 85 anos, além de diversos cartões bancários e documentos pessoais do filho dela. Posteriormente, a PCGO conseguiu a prisão do terceiro suspeito, de 59 anos, no mesmo dia.
Os presos confessaram os crimes praticados em Minas Gerais e Goiás.
Dinâmica do crime
Os três relataram à polícia que planejaram de irem para a cidade de Goiânia, saindo de Ituiutaba, para cometer o duplo latrocínio contra mãe e filho, com a finalidade de roubar pertences de valores de ambos, assim como conseguirem a senha de acesso às contas bancárias das vítimas para realizar a subtração dos valores existentes.
Ainda segundo o relato dos investigados, estes teriam se alojado no apartamento das vítimas, em Goiânia, e a partir de então passaram a ministrar remédios para dopá-las, o que teriam conseguido já no primeiro dia. Assim, eles forçaram o filho a fornecer suas senhas bancárias, com o objetivo de levar a quantia de R$180 mil, mas a vítima resistiu. Diante da resistência, o trio resolveu levar todos os objetos e quantias em dinheiro que havia no apartamento, dentre joias, dinheiro, roupas e até uma arma de fogo registrada.
Com os bens roubados, resolveram voltar para a cidade de Ituiutaba, trazendo também a vítima de 63 anos com a finalidade de continuar extorquindo-a. Eles continuaram dopando na tentativa de conseguirem as senhas bancárias. Enquanto isso, a mulher permaneceu no apartamento em Goiânia, sob a vigia de um dos suspeitos.
Já na cidade de Ituiutaba, eram diariamente ministradas doses altas de medicamento controlado à vítima, que passou a ficar desacordada por várias horas e, após dois dias, morreu em função da administração do remédio, sem ter fornecido suas senhas bancárias. Diante da morte da vítima, os suspeitos de 25 e 52 anos colocaram o corpo do homem em pneus e o queimaram em meio a uma plantação de cana-de-açúcar.
De volta a Goiânia, os suspeitos deram a notícia da morte do filho à mulher, mentindo que teria sido por problemas de saúde. A idosa passou por grande sofrimento e, segundo narrativa dos investigados, estes passaram a administrar remédios ansiolíticos a ela. Com a piora em seu estado de saúde, a mulher morreu, na última quarta-feira (25/1).
Os suspeito, então, resolveram transportar a vítima para a cidade de Ituiutaba, onde iriam queimar o corpo dela como fizeram com o do filho, entretanto, durante o trajeto sofreram um acidente e precisaram jogar o corpo em meio a um matagal para que não fossem surpreendidos pela polícia.
Terceiro homicídio
A PCMG em Prata, na mesma região, trabalha, desde o último ano, para localização da mulher de 50 anos, desaparecida desde o dia 16 de outubro de 2022. Ao serem interrogados, os suspeitos também confessaram o homicídio da mulher, que teria se dado em virtude de uma discussão por conta de assunto político.
Os suspeitos detalharam que a mataram por esganadura e depois a esquartejaram. Em seguida, as partes foram colocadas em sete sacos plásticos com terra, os quais foram dispensados no trajeto entre Campina Verde e Iturama.
As investigações foram conduzidas pelos delegados Elifaz Souza Ferreira Uehara e Carlos Antônio Fernandes, que destacaram a dedicação dos policiais civis das comarcas de Prata e Ituiutaba, além do trabalho conjunto e troca de informações entre as diversas forças de segurança pública.
Fonte: Polícia Civil MG


Polícia
Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12 foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.
Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga. A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.
Ontem 2/1 a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.
O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.
O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.
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