Polícia
PCMG e PMMG prendem dois suspeitos por tráfico em Montes Claros
Dois homens, de 27 e 31 anos, foram presos no último domingo (21/5), durante operação de repressão ao tráfico de drogas deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), em Montes Claros, na região Norte do estado. Durante a ação, 25 barras de cocaína e duas motos foram apreendidas.
Os trabalhos policiais que antecederam a operação foram conduzidos pela equipe da PCMG que investiga o narcotráfico, a equipe de investigações especiais, e ainda contou com apoio do Setor de Inteligência da Polícia Militar. Durante trabalho conjunto, os órgãos apuraram que uma grande quantidade de entorpecentes chegaria ao município por intermédio de uma empresa transportadora situada no bairro Major Prates, na Avenida Tito Versiani.
Conforme verificado, a entrega das substâncias ocorreria entre sábado (20/5) e domingo (21/5). Com as informações, as polícias Civil e Militar passaram a monitorar o local, identificando a transportadora e o suspeito que receberia o entorpecente. Assim, no domingo foi realizado monitoramento em torno do perímetro, sendo observado o momento em que uma motocicleta parou, um homem desembarcou e entrou no estabelecimento comercial, demorando cerca de dez minutos no local. Depois, ele saiu carregando duas caixas de papelão lacradas com fita adesiva.
Neste momento, o suspeito foi abordado e foi constatado que no interior das caixas havia 25 barras de cocaína com a logomarca “Bis”. Sobre os fatos, ele contou que estava responsável por deslocar até a transportadora para retirar as encomendas para levá-las até outra pessoa que o aguardava na Avenida Francisco Gaetani, em outra motocicleta. O suspeito preso contou aos investigadores que a pessoa que o aguardava seria o responsável por realizar a distribuição do entorpecente para outros traficantes em Montes Claros e região. No local revelado por ele, o segundo envolvido foi localizado e preso pelos policiais.
O delegado Alberto Tenório Cavalcanti, responsável pela investigação, revelou que a droga apreendida representa um prejuízo de cerca de R$ 1 milhão para a organização criminosa, valor que seria arrecadado com a venda da droga em pequenas porções.
Os dois envolvidos foram presos em flagrante por tráfico de drogas e encontram-se no sistema prisional à disposição da Justiça.
Fonte: Polícia Civil de MG
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.
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