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PCMG elucida caso do bebê registrado por falsa mãe em Uberlândia

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Divulgação/PCMG

Nesta sexta-feira (6/10), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu uma mulher, de 42 anos, que havia subtraído um bebê logo após o nascimento, em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro. A prisão ocorreu no bairro Mansour e, hoje, a criança tem seis meses de idade.

As investigações foram feitas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e pela inspetoria da Delegacia Regional da cidade após a prisão da mãe biológica, em Uberaba, no mês passado, por tráfico de drogas. No depoimento sobre o crime que foi presa, a mulher contou que havia dado à luz a uma criança, em Uberlândia, e forçada a entregá-la à mulher, que pertenceria a uma facção.

Ao saber que havia um mandado de prisão contra ela, a mãe biológica do bebê contou o ocorrido à mulher, alegando o temor de ser presa quando desse à luz. A suspeita, então, já pensando em subtrair a criança, pegou a própria carteira de identidade, tirou a sua fotografia e colocou nela a da grávida. Com o documento, a mãe biológica chegou a fazer um exame pré-natal.

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Contudo, de acordo com o depoimento da presa em Uberaba, logo após ela dar à luz, no Hospital Municipal de Uberlândia, usando os documentos da suspeita, membros da facção levaram a mãe biológica para aquela cidade e a criança ficou com a suposta integrante da facção criminosa. Os policiais que a interrogaram estranharam a história e trocaram informações com a equipe da PCMG em Uberlândia.

Prisão

Hoje pela manhã, a suspeita foi presa quando estava em casa, e a criança foi entregue ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente. Hoje mesmo o bebê foi para uma família acolhedora com quem ficará até que a Justiça decida o caso. A criança é do sexo masculino. A suspeita estava também com outra criança, de 4 anos, filha biológica de seu marido e a origem da criança será investigada.

O delegado regional em Uberlândia Gustavo Anai revelou que a mãe biológica, por ser usuária de drogas, tinha sido cooptada pelo grupo criminoso para vender entorpecentes e assim conhecido a suspeita, contando-lhe sobre o mandado de prisão em seu desfavor.

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Já a delegada titular da Deam, Lia Valechi, que preside o inquérito, disse que a suspeita registrou a criança em nome dela e do marido e, ao ser presa, apresentou a certidão de nascimento. De acordo com a apuração, a mulher já é mãe de quatro filhos e arquitetou a trama com o conhecimento dele. Ela será autuada por subtração de incapaz, uso de documento falso e registrar como seu filho de outrem.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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