Polícia
PCMG esclarece homicídio de jovem desaparecida em Juiz de Fora
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) esclareceu as circunstâncias da morte de uma mulher, de 24 anos, que estava desaparecida desde a noite do último dia 2. Os suspeitos do crime, um homem de 31 anos e sua companheira, de 30, foram presos e o corpo da vítima, localizado em uma mata no bairro Milho Branco, Zona Norte de Juiz de Fora.
Conforme apurado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil e pela Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios em Juiz de Fora, na noite do desaparecimento, a jovem teria solicitado um mototáxi e um carro de aplicativo para um endereço no bairro Previdenciários. Por conta da chuva, ela optou por cancelar o mototáxi e seguiu para o destino com o carro de aplicativo.
Depois disso, a jovem não foi mais vista.
Desaparecimento
De acordo com o delegado Luciano Vidal, logo que a família da jovem compareceu à Delegacia de Plantão, na noite do dia 3, foram iniciados os levantamentos. Em análise de imagens das câmeras de segurança de um prédio, no bairro Previdenciários, policiais identificaram a vítima chegando ao apartamento do casal suspeito, por volta de meia-noite, onde inclusive foi feito o registro de entrada dela no livro de visitantes. Horas depois, câmeras de segurança registraram os suspeitos saindo do apartamento com um embrulho grande e entrando em um carro de aplicativo, que seguiu até o bairro Milho Branco.
Morte brutal
Com base nessas informações, o casal foi conduzido à delegacia e, durante declarações, confessaram o crime. Eles contaram que, após fazerem uso de bebida alcoólica, se desentenderam e, nesse momento, o homem ficou nervoso e asfixiou a vítima até matá-la.
O delegado Samuel Neri conta que, depois de morta, a jovem foi colocada dentro de uma mala. “Como não fechou, o suspeito relatou ainda que foi necessário envolver a mala em um cobertor, para que parte do corpo não aparecesse”, acrescentou.
De acordo com os suspeitos, quando chegaram ao bairro Milho Branco, eles foram a um imóvel da família, onde buscaram fósforos e álcool. Em seguida, levaram a mala com o corpo da jovem até uma mata próxima e atearam fogo.
Após interrogatório os suspeitos apontaram o local onde deixaram o corpo da jovem, o qual foi localizado pela equipe da PCMG, semicarbonizado e com os seus pertences. “Segundo os suspeitos, a mala foi empurrada na ribanceira ainda pegando fogo”, contou Neri.
O caso segue em apuração, no entanto, o delegado Samuel Neri considera que o casal irá responder por homicídio, qualificado por motivo fútil, pela asfixia e pelo feminicídio. A prisão dos investigados foi convertida em preventiva conforme representação da PCMG ao Judiciário.
Fonte: Polícia Civil de MG
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.