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PCMG indicia seis pessoas por praticarem ‘golpe das etiquetas’

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Divulgação/PCMG

Seis pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Ponte Nova, na Zona da Mata mineira, suspeitos de formarem uma associação criminosa envolvida na prática do “golpe das etiquetas”. O prejuízo causado pelo grupo é estimado em quase R$ 500 mil.

Entenda o golpe

A PCMG apurou que um receptador solicitava à líder do grupo, residente em Barra do Corda, no estado do Maranhão, um código de postagem de encomenda, com CEPs do remetente e do destinatário, o qual era impresso e chamado de “etiqueta” pelos investigados.

A líder agia como intermediária e repassava aos seus comparsas em Ponte Nova a solicitação dos “clientes”, que então, utilizando CPFs falsos, ou obtidos em sites de concursos públicos, entre outros, se cadastravam nas plataformas de vendas e-commerce como vendedores e com outros CPFs como compradores, comprando simuladamente produtos de pequeno valor e peso.

Ao concretizar a simulação da venda, a plataforma de vendas gera uma “etiqueta”, um código de postagem que autoriza o vendedor a postar o produto da venda nos correios, sendo o custo desse transporte calculado pelos dados da venda fictícia na qual comprador e vendedor estão na mesma localidade, sendo o pagamento do envio efetuado pela plataforma.

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Contudo, por uma falha do sistema, após gerada a etiqueta, os investigados adulteravam o nome e CEP do remetente e do destinatário, e as vendiam na internet para que os receptadores postassem encomendas nos correios e/ou transportadoras, pagando menos pelos fretes.

Os investigados ganhavam em média R$10 por etiqueta gerada, tendo em 77 dias a líder do grupo movimentado o valor de pouco menos de R$500 mil.

Fonte: Polícia Civil MG

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Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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